SESSÃO DE CINEMA: DOURO, FAINA FLUVIAL EM CONTEXTO
com apresentação de António Preto, diretor da Casa do Cinema
Todos os filmes serão apresentados na sua língua original.
Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.
Os filmes Nazaré, Praia de Pescadores, Porto de Lisboa e Alfama, A Velha Lisboa são apresentados em novas cópias digitais com apoio do projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa -
Museu do Cinema, no âmbito do programa EEAGrants 2020-2024.
Acesso
Bilhete (1 sessão): 3€
Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€
O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.
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19 MAR | DOM | 18:00
NAZARÉ, PRAIA DE PESCADORES
José Leitão de Barros | 1929 | 16’ | mudo
DOURO, FAINA FLUVIAL
Manoel de Oliveira | 1931 (1934) | 18’ | versão com música de Luís de Freitas Branco
PORTO DE LISBOA
Paulo de Brito Aranha | 1934 | 13’
ALFAMA, A VELHA LISBOA
João de Almeida e Sá | 1930 | 32’ | mudo
Com apresentação de António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
Douro, Faina Fluvial, de Manoel de Oliveira, é, sem margem para grandes dúvidas, um dos melhores exemplos do cinema de vanguarda português do final dos anos 1920 e início dos 1930 e um dos poucos títulos portugueses que participou do movimento das Sinfonias Urbanas – o outro exemplo nacional é Lisboa, Crónica Anedótica (1930, José Leitão de Barros), a exibir no dia 26 de março. Nesta sessão apresenta-se uma seleção de curtas-metragens desse período que dá a ver de que forma o filme de estreia de Manoel de Oliveira não estava sozinho no seu desejo de experimentação formal e no interesse em retratar as dinâmicas da cidade e do trabalho que nela se desenvolve, sem, com isso, deixar de se destacar de muito do que era a produção da época. Partilhando com Leitão de Barros um olhar proto-etnográfico (visível em Nazaré, Praia de Pescadores e, de forma mais declarada, em Maria do Mar) e um interesse pela montagem de inspiração soviética, Douro, Faina Fluvial inspirou, possivelmente, Porto de Lisboa – resposta lisboeta (e já sonora) ao filme de Oliveira. A sessão termina com Alfama, A Velha Lisboa, filme que integrou a sessão de estreia de Douro, a 19 de setembro de 1931 no cinema São Luiz, no âmbito do V Congresso Internacional da Crítica. Além destas duas curtas, a sessão incluiu também A Severa, a primeira longa metragem de ficção sonora realizado por um português, José Leitão de Barros.
Sessão incluída no ciclo Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1, paralelo à exposição Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1. A Bem da Nação (1929-1969) patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
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TERMINADAS