Vivemos tempos desarmoniosos, de epidemias globais e de doenças crónicas, muitas das quais relacionadas com os atuais estilos de vida, com o stress e com os desequilíbrios alimentares. Pelo menos uma em cada cinco mortes, em todo o mundo, é atribuível a uma dieta pobre e desequilibrada, facto que se reveste mais significativo do que qualquer outro fator de risco, incluindo o tabaco.

Assim, a dieta e a nutrição desempenham um papel crucial e positivo na preservação de importantes funções orgânicas contribuindo para a manutenção da saúde física e mental. Paralelamente, uma mudança para estilos de vida saudáveis, que integrem uma dieta equilibrada, variada, mais assente em vegetais e cereais integrais, bem como a adoção de ferramentas que nos ajudem a gerir o stress, traz indubitáveis benefícios aos indivíduos. Estas medidas são estratégicas e particularmente importantes, e inserem-se numa visão mais holística do conceito de saúde, revestindo-se de particular relevância quando se consideram os crescentes desafios mundiais na sustentabilidade alimentar e
no envelhecimento da população”.