COLEÇÃO

Joan Miró

Geometria rotativa sónica tipo F - niquelada n.º 19
Sonic Rotating Geometry Type F - Nickel Plated # 19
Haegue Yang (Seoul, Coreia do Sul, 1971)
Chapa de aço, revestimento em pó, rolamentos, grade metálica, guizos niquelados, argolas metálicas
70 x 70 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2014
As quatro "Sonic Rotating Geometries" [Geometrias rotativas sónicas], parte de uma série iniciada em 2013, propõem uma sobreposição de narrativas formais e conceptuais. Uma das suas componentes essenciais é a interação geometria, cor, movimento e som. Montadas diretamente sobre um fundo circular monocromático pintado na parede, estas formas geométricas estão recobertas por guizos niquelados que podem ser postos em rotação com a mão. As cores foram selecionadas da paleta da decoração concebida em 1926-28 por Sophie Taeuber-Arp, com a colaboração de Hans Arp e Theo van Doesburg, para a Salle des Fêtes e o Foyer-Bar do Edifício Aubette em Estrasburgo. Quando em movimento, estas formas abstratas dissolvem-se numa geometria turva que recorda as ilusões óticas dos "Rotoreliefs" de Marcel Duchamp (1935). Todavia, no trabalho de Yang o efeito visual é substituído pelas oscilações dos guizos, associados com os carrilhões budistas ou com cerimónias xamânicas. Os guizos são um elemento recorrente no seu trabalho recente, em que a escultura se torna uma presença que é empurrada, puxada, usada ou habitada, criando combinações ressonantes de movimento, luz e som.
Geometria rotativa sónica tipo D - niquelada nº 16
Sonic Rotating Geometry Type D - Nickel Plated # 16
Haegue Yang (Seoul, Coreia do Sul, 1971)
Chapa de aço, revestimento em pó, rolamentos, grade metálica, guizos niquelados, argolas metálicas
100 x 100 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação da artista em 2014
As quatro "Sonic Rotating Geometries" [Geometrias rotativas sónicas], parte de uma série iniciada em 2013, propõem uma sobreposição de narrativas formais e conceptuais. Uma das suas componentes essenciais é a interação geometria, cor, movimento e som. Montadas diretamente sobre um fundo circular monocromático pintado na parede, estas formas geométricas estão recobertas por guizos niquelados que podem ser postos em rotação com a mão. As cores foram selecionadas da paleta da decoração concebida em 1926-28 por Sophie Taeuber-Arp, com a colaboração de Hans Arp e Theo van Doesburg, para a Salle des Fêtes e o Foyer-Bar do Edifício Aubette em Estrasburgo. Quando em movimento, estas formas abstratas dissolvem-se numa geometria turva que recorda as ilusões óticas dos "Rotoreliefs" de Marcel Duchamp (1935). Todavia, no trabalho de Yang o efeito visual é substituído pelas oscilações dos guizos, associados com os carrilhões budistas ou com cerimónias xamânicas. Os guizos são um elemento recorrente no seu trabalho recente, em que a escultura se torna uma presença que é empurrada, puxada, usada ou habitada, criando combinações ressonantes de movimento, luz e som.As propostas escultóricas de Haegue Yang são parte de uma forma multivalente de fazer arte, que engloba uma obra gráfica assim como escultórica, e em que a própria apresentação na exposição institui uma dimensão vital e coreografada. Som, movimento, objetos encontrados e estruturas ready-made - por exemplo, expositores de varão, estores, candeeiros e ventoinhas elétricas - têm constituído o material para os seus ambientes e esculturas semelhantes a totens, que sugerem transitoriedade e evocações de mobilidade através do tempo e do espaço.Em anos mais recentes, Yang voltou-se para o cânone da arte, da dança e dos figurinos modernistas, desde a decoração interior do Edifício Aubette até à Sagração da primavera, de Stravinksy (1910), passando pelo Ballet Triádico, concebido em 1922 por Oskar Schlemmer, professor na Bauhaus.
Sem título
Sem título
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Tinta acrílica sobre madeira (2 elementos)
163 x 38 x 15 cm (elemento azul); 162 x 35 x 22 cm (elemento vermelho)
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1990
Lar doce lar - na sala - 5
Lar Doce Lar - Na sala - 5
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Tinta acrílica sobre MDF, cavilhas de madeira pintadas, 72 canecas de plástico
205 x 183 x 9 cm
Col. Ivo Martins, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1998
Sem título
Sem título
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Tinta acrílica sobre pasta de papel
61.5 x 61.5 x 7 cm
Col. Ivo Martins, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1995
Carta para um piloto que se recusou
Letter to a Refusing Pilot
Akram Zaatari (Sídon, Líbano, 1966)
Vídeo de alta definição (cor, som, 34’), filme 16 mm em loop (cor, sem som, 80’’), cadeira de sala de cinema, desenho de luz sincronizado. Ed. 3/7 + 3 P.A.
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2013
"Letter to a Refusing Pilot" (2013) tem a sua origem numa história que o artista ouviu pela primeira vez quando tinha 16 anos. Durante a invasão do Sul do Líbano por Israel, em 1982, circulou na cidade natal de Zaatari, Sídon, o seguinte rumor: um piloto de combate israelita deveria bombardear um alvo nos arredores da cidade; sabendo porém que se tratava de uma escola, o piloto recusou-se a destruir o edifício. Em vez disso, ainda segundo a história, o piloto desviou-se da sua rota e largou as bombas no mar. Esta narrativa da suposta recusa do piloto foi sendo contada ao longo dos anos com diferentes explicações, durante os vinte anos em que o pai do artista foi diretor dessa escola. Como Zaatari veio a descobrir décadas mais tarde, a história não era de facto um boato: o piloto existia. Em "Letter to a Refusing Pilot", apresentado pela primeira vez no Pavilhão Libanês na 55ª Bienal de Veneza, em 2013, Zaatari explora esta história complexa, interligando a memória pessoal com a história política recente através de uma instalação que coloca em diálogo um vídeo de 45 minutos e um filme de 16 mm em loop, num ambiente que envolve o espectador. Grande parte do trabalho foi filmado na área que circunda a escola e incorpora uma diversidade de imagens, fotografias e desenhos, assim como documentos pessoais, para contar a história do piloto Hagai Tamir da perspetiva de um rapaz adolescente. O título da obra cita "Lettres à un ami allemand" [Cartas a um amigo alemão], o ensaio epistolar em quatro partes de Albert Camus, revisitando o seu apelo: "Gostaria de poder amar o meu país amando ainda assim a justiça".
Sem título (Peça adaptável)
Ohne Titel (Passstück)
Franz West (Viena, Áustria, 1947 - Viena, Áustria, 2012)
Epóxido, metal, tinta
41 x 41 x 32 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Nos anos 1970, Franz West começou a criar objetos e mobiliário destinados a serem usados, nomeadamente as esculturas genericamente denominadas "Passtück". Esta palavra - cujas traduções variam entre "adaptativa", "peças que cabem" e "partes que cabem umas nas outras" - é usada para descrever uma série de obras feitas com materiais encontrados, revestidos depois com gesso e tinta. Estas peças são simultaneamente esculturas, adereços e objetos lúdicos (originalmente, era permitido ao público manuseá-los livremente). Interessado em promover experiências interativas e em produzir objetos que só adquirem pleno sentido através do papel que assumem em acontecimentos reais, West transformou os seus primeiros espectadores em crianças demasiado grandes e as "Passtücke" em brinquedos nada inocentes: ao tentarem adaptar as formas das peças aos seus corpos, os visitantes das exposições tornavam visíveis todos os constrangimentos que impedem as pessoas de agir livremente.
Sem título
Sem título
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Tinta acrílica sobre cartão
17 x 50 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação de Fernando Figueiredo dos Santos em 2000
Serie 5 nº8
Serie 5 nº8
Amy Yoes (Heidelberg, Alemanha, 1959)
C-print
127.5 x 102 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1990
Geometria rotativa sónica tipo E - niquelada n.º 18
Sonic Rotating Geometry Type E - Nickel Plated # 18
Haegue Yang (Seoul, Coreia do Sul, 1971)
Chapa de aço, revestimento em pó, rolamentos, grade metálica, guizos niquelados, argolas metálicas
100 x 100 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2014
As quatro "Sonic Rotating Geometries" [Geometrias rotativas sónicas], parte de uma série iniciada em 2013, propõem uma sobreposição de narrativas formais e conceptuais. Uma das suas componentes essenciais é a interação geometria, cor, movimento e som. Montadas diretamente sobre um fundo circular monocromático pintado na parede, estas formas geométricas estão recobertas por guizos niquelados que podem ser postos em rotação com a mão. As cores foram selecionadas da paleta da decoração concebida em 1926-28 por Sophie Taeuber-Arp, com a colaboração de Hans Arp e Theo van Doesburg, para a Salle des Fêtes e o Foyer-Bar do Edifício Aubette em Estrasburgo. Quando em movimento, estas formas abstratas dissolvem-se numa geometria turva que recorda as ilusões óticas dos "Rotoreliefs" de Marcel Duchamp (1935). Todavia, no trabalho de Yang o efeito visual é substituído pelas oscilações dos guizos, associados com os carrilhões budistas ou com cerimónias xamânicas. Os guizos são um elemento recorrente no seu trabalho recente, em que a escultura se torna uma presença que é empurrada, puxada, usada ou habitada, criando combinações ressonantes de movimento, luz e som.As propostas escultóricas de Haegue Yang são parte de uma forma multivalente de fazer arte, que engloba uma obra gráfica assim como escultórica, e em que a própria apresentação na exposição institui uma dimensão vital e coreografada. Som, movimento, objetos encontrados e estruturas ready-made - por exemplo, expositores de varão, estores, candeeiros e ventoinhas elétricas - têm constituído o material para os seus ambientes e esculturas semelhantes a totens, que sugerem transitoriedade e evocações de mobilidade através do tempo e do espaço.Em anos mais recentes, Yang voltou-se para o cânone da arte, da dança e dos figurinos modernistas, desde a decoração interior do Edifício Aubette até à Sagração da primavera, de Stravinksy (1910), passando pelo Ballet Triádico, concebido em 1922 por Oskar Schlemmer, professor na Bauhaus.
Cor AGFA (Sobressaturada)
AGFA Color (Oversaturated)
Christopher Williams (Los Angeles, EUA, 1956)
Prova cromogénea. P.A.
28 x 35.5 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Coluna
Colonna
Gilberto Zorio (Andorno Micca, Itália, 1944)
Fibrocimento, borracha
285 x 30 x 30 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1999
"Colonna" [Coluna] inspira-se nos métodos de construção e nos materiais que, enquanto criança, Gilberto Zorio descobria nos locais onde a empresa construtora do pai operava. A coluna vertical de cimento que constitui o trabalho assenta sobre câmaras de ar de borracha preta, desestabilizando as ideias de segurança e solidez habitualmente associadas à arquitetura. Através de uma citação crítica e irónica da arquitetura clássica, que não dispensa colunas, a escultura de Zorio parece comemorar a precariedade. A obra explora de forma direta as tensões e as circulações de energia e forças presentes no mundo físico, nomeadamente a gravidade; mas também pode ser vista, pela criteriosa seleção de matérias e o cuidado na composição, enquanto expressão das pequenas alterações que transformam objetos quotidianos em arte. Gilberto Zorio é um artista associado à arte povera, movimento italiano que a partir de meados dos anos 1960 favoreceu o processo de elaboração das obras em detrimento do resultado final e promoveu o uso de materiais humildes, instáveis e perecíveis. Álcool, gases como o hélio e o hidrogénio, terracota e peças de borrachas são alguns dos materiais a que Zorio recorre para colocar a ênfase em processos como a evaporação, a cristalização, a oxidação e a elasticidade. Ao mesmo tempo, estes materiais convocam todos os sentidos para a perceção das suas obras. A sua abordagem das transformações naturais mostra um interesse implícito pela passagem de um estado físico a outro no decurso de um tempo determinado.
Geometria rotativa sónica tipo D - niquelada nº 17
Sonic Rotating Geometry Type D - Nickel Plated # 17
Haegue Yang (Seoul, Coreia do Sul, 1971)
Chapa de aço, revestimento em pó, rolamentos, grade metálica, guizos niquelados, argolas metálicas
100 x 100 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2014
As quatro "Sonic Rotating Geometries" [Geometrias rotativas sónicas], parte de uma série iniciada em 2013, propõem uma sobreposição de narrativas formais e conceptuais. Uma das suas componentes essenciais é a interação geometria, cor, movimento e som. Montadas diretamente sobre um fundo circular monocromático pintado na parede, estas formas geométricas estão recobertas por guizos niquelados que podem ser postos em rotação com a mão. As cores foram selecionadas da paleta da decoração concebida em 1926-28 por Sophie Taeuber-Arp, com a colaboração de Hans Arp e Theo van Doesburg, para a Salle des Fêtes e o Foyer-Bar do Edifício Aubette em Estrasburgo. Quando em movimento, estas formas abstratas dissolvem-se numa geometria turva que recorda as ilusões óticas dos "Rotoreliefs" de Marcel Duchamp (1935). Todavia, no trabalho de Yang o efeito visual é substituído pelas oscilações dos guizos, associados com os carrilhões budistas ou com cerimónias xamânicas. Os guizos são um elemento recorrente no seu trabalho recente, em que a escultura se torna uma presença que é empurrada, puxada, usada ou habitada, criando combinações ressonantes de movimento, luz e som.As propostas escultóricas de Haegue Yang são parte de uma forma multivalente de fazer arte, que engloba uma obra gráfica assim como escultórica, e em que a própria apresentação na exposição institui uma dimensão vital e coreografada. Som, movimento, objetos encontrados e estruturas ready-made - por exemplo, expositores de varão, estores, candeeiros e ventoinhas elétricas - têm constituído o material para os seus ambientes e esculturas semelhantes a totens, que sugerem transitoriedade e evocações de mobilidade através do tempo e do espaço.Em anos mais recentes, Yang voltou-se para o cânone da arte, da dança e dos figurinos modernistas, desde a decoração interior do Edifício Aubette até à Sagração da primavera, de Stravinksy (1910), passando pelo Ballet Triádico, concebido em 1922 por Oskar Schlemmer, professor na Bauhaus.
untitled
4am Friday
Lynette Yiadom-Boakye (Londres, Reino Unido, 1977)
Óleo sobre tela
200 x 130 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2016
A canoa do Porto
La canoa di Porto
Gilberto Zorio (Andorno Micca, Itália, 1944)
Madeira revestida a resina de poliéster, tubos de ferro, tubos de cobre, cone em PVC, pigmento fluorescente, compressor, temporizador, som
271 x 1090 x 210 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1991
Gilberto Zorio criou "La canoa di Porto" [A canoa do Porto] para a sua exposição na Casa de Serralves em 1990. Apesar da sua grande dimensão e caráter fruste, a escultura, construída por um processo de assemblagem, tem uma aparência surpreendentemente leve. Constituída em grande parte por materiais reutilizados (canoa, tubos, cone em PVC), que foram mantidos no seu estado original e não submetidos a qualquer processamento que os disfarçasse, polisse ou fundisse (à exceção da canoa, que foi revestida a resina de poliéster), o conjunto parece um móbil gigante projetado no espaço. Os sons de um assobio e um borbulhar de água parecem conferir-lhe uma natureza animada. Este caráter performativo é comum nas esculturas de Zorio, particularmente as que cria a partir de 1990: movem-se, vibram, oscilam, emitem sons. A canoa é um elemento recorrente na obra de Gilberto Zorio, pelo seu caráter elementar e ancestral, a perfeição da sua forma, trabalhada ao longo dos séculos, e a sua forte carga simbólica enquanto meio de projeção no espaço e no tempo. "La canoa di Porto" não rompe e trespassa a água, cortando as ondas: transpondo os elementos da natureza, da navegação na água ascendeu à navegação no ar.Nome incontornável da arte povera, Gilberto Zorio partilha com outros artistas do movimento a exploração da energia e da transformação da matéria. O seu uso quase alquímico dos materiais e os engenhosos efeitos sonoros e visuais que consegue são traços distintivos da sua obra.
Atsue Sasaki (Nº 1, 2, 3, 4)
Atsue Sasaki (Nr 1, 2, 3, 4)
Christopher Williams (Los Angeles, EUA, 1956)
Provas dye transfer (4 elementos)
27.9 x 35.6 cm (cada)
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Cor Kodak
KODAK Color
Christopher Williams (Los Angeles, EUA, 1956)
Prova cromogénea. P.A.
28 x 35.5 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
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Les 2 Bacs
Sarkis Zabunyan (Istambul, Turquia, 1938)
Plástico, água, bronze, néon, negativos de fotografias de maio de 1968
180 x 180 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2017
Gestures
Gestures
Hannah Wilke (Nova Iorque, EUA, 1940 - Nova Iorque, EUA, 1998)
Video, p/b, som, 4:3, PAL, 35'30"
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Em "Gestures", Hannah Wilke utiliza a sua pele como matéria escultórica, realizando uma série de ações onde se apresenta simultaneamente enquanto artista e objeto artístico. Explorando a própria face e encarando diretamente o olhar do espectador, a artista concebe um exercício onde discorre sobre a representação da mulher como objeto e a relação entre prazer e dor, reiterando o seu duplo interesse na materialidade da escultura e na arte feminista.Hannah Wilke trabalhou frequentemente sobre temas autobiográficos, estéticos, eróticos, políticos ou linguísticos, utilizando uma variedade de meios, que vão da escultura, ao vídeo e à performance, passando por uma série de experiências com materiais pouco usuais na prática artística dos anos 1960 e 70. A obra da artista é marcada pelo uso do seu corpo enquanto instrumento e objeto de expressão visual, como forma de afirmar uma iconografia especificamente feminina em confronto tanto com o domínio patriarcal na história da arte e na cultura popular como com o sexismo existente dentro do próprio movimento feminista.
Sem título
Sem título
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Técnica mista sobre tela e madeira
92 x 183.5 x 22 cm
Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
No molhado profundo
Am tiefen Nass
Franz West (Viena, Áustria, 1947 - Viena, Áustria, 2012)
Pintura e colagem sobre papel impresso
97.2 x 125 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
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No Names
Yonamine (, Angola, 1975)
Técnica mista sobre tela
180 x 180 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2017
La canoa di Porto
La canoa di Porto
Gilberto Zorio (Andorno Micca, Itália, 1944)
Técnica mista sobre papel, alumínio e acrílico
120.5 x 92.5 x 6 cm
Col. privada, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2002
Sem título
Sem título
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Tinta acrílica sobre cartão
17 x 50 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação de Fernando Figueiredo dos Santos em 2000
Chumbos
Piombi
Gilberto Zorio (Andorno Micca, Itália, 1944)
Placa de chumbo, sulfato de cobre, ácido cloridrico, corda
95 x 250 x 160 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
Parcialmente assentes sobre o solo e parcialmente apoiadas contra a parede, duas placas de chumbo foram convertidas em recipientes. As placas permanecem em contacto na parte superior, estando dobradas uma sobre a outra. A parte inferior de cada placa serve de recipiente e nela foram vertidas soluções químicas: sulfato de cobre (solução azul) numa, ácido clorídrico na outra. Em cada uma das soluções mergulha uma das extremidades de um arame de cobre dobrado em arco. A montagem funciona como uma pilha galvânica e as reações químicas vão gradualmente transfigurando a escultura: o sulfato de cobre forma numa das extremidades cristais de cor azul, enquanto, na outra extremidade, o ácido clorídrico gera cristais verdes. O chumbo reage também, formando cristais brancos. Em "Piombi" [Chumbos], Zorio revela o seu profundo interesse pela transformação e pelo potencial de energia dos elementos. Ao criar esta obra, não o moveu qualquer intuito científico mas antes o interesse em realçar a dimensão poética dos processos físicos e materiais, designadamente as alterações cromáticas de que resultam, nas suas palavras, "cores de sonhos", mas também o invencível poder, ou mesmo a ameaçadora violência, dos fenómenos naturais. A predileção de Zorio pelo chumbo não é acidental. Esse era também o material de eleição dos alquimistas. A dimensão ancestral do chumbo, um dos primeiros metais a serem trabalhados pelo homem, assume para Zorio grande relevância.
Cor Fuji
FUJI Color
Christopher Williams (Los Angeles, EUA, 1956)
Prova cromogénea. P.A.
28 x 35.5 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Sem título
Sem título
Christopher Wool (Chicago, EUA, 1955)
Tinta para serigrafia sobre papel
182.9 x 140.3 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação do artista em 2008
Enigma negro
Enigma Negro
Xana (Lisboa, Portugal, 1959)
Madeira, tinta acrílica sobre tela e papel (2 elementos)
30 x 180 x 280 cm (cada)
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Amália Traída
Amália Traída
Francesco Vezzoli (Brescia, Itália, 1971)
Vídeo, p/b, cor, som, 9'40"
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação do artista em 2005
Mural
Mural
Ana Vidigal (Lisboa, Portugal, 1960)
Colagem, tinta acrílica e madeira sobre tela
120 x 157.5 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Obras em vídeo de Lawrence Weiner, vol. 1
Videoworks of Lawrence Weiner, vol.1:
Lawrence Weiner (Bronx, EUA, 1942)
Vídeo (Betacam), p/b e cor, som, PAL, 46'
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Greatest Hits - Milva canta Bruce Nauman: "Vattene dalla mia mente! Vattene da questa stanza! (Get out of my mind! Get out of this room!)"
Greatest Hits - Milva canta Bruce Nauman: "Vattene dalla mia mente! Vattene da questa stanza! (Get out of my mind! Get out of this room!)"
Francesco Vezzoli (Brescia, Itália, 1971)
Som e néon
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação do artista em 2005
Mesa-Paisagem (Lua)
Mesa-Paisagem (Lua)
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Serigrafia sobre papel. Ed. 6/200
56 x 76 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Mesa-Paisagem (Barco)
Mesa-Paisagem (Barco)
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Serigrafia sobre papel. P.A. II/XX
47 x 66.6 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 262.5 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 130 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
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Mokba (Moscovo)
Pires Vieira (Porto, Portugal, 1950)
Óleo sobre tela, óleo sobre chapa acrílica (20 elementos)
Dimensões vaiáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação do artista em 2018
untitled
Continuum 9/69 (Continuum I)
Pires Vieira (Porto, Portugal, 1950)
Pigmento aquoso sobre tela de algodão
80.7 x 116.2 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2018
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 273 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
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Pintura da série 'Mattisse, Rothko, Ad Reinhardt'
Pires Vieira (Porto, Portugal, 1950)
Pigmento aquoso sobre tela de algodão
196 x 186 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2018
Mesa-Paisagem (Barco)
Mesa-Paisagem (Barco)
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Serigrafia sobre papel. P.A.V/XX
47 x 67 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Sem título
Sem título
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Serigrafia sobre papel. P.A. V/XX
47 x 67 cm
Col. Museu Nacional de Soares dos Reis, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Azul e negro, distanciação
Azul e negro, distanciação
Gabriela Vaz (, , 1962)
Técnica mista sobre tela
90 x 130 cm
Col. privada, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1992
Espaço cénico
Espaço cénico
Gabriela Vaz (, , 1962)
Técnica mista sobre tela
222.5 x 188.2 cm
Col. privada, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1992
untitled
Vier Felder (four fields - four people), single element nº21 of 1.Werksatz
Franz Erhard Walther (Fulda, Alemanha, 1939)
Tela tingida, performance Ed. 3/5
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2015
A prática escultórica e performativa de Franz Erhard Walther desafiou as noções espaciais, sensoriais e temporais associadas à exploração das formas durante a década de 1960, permitindo-lhe explorar a relação entre obra de arte e observador a partir de condições específicas de interação. Esta peça faz parte de um grupo de obras que podem funcionar como objeto ou serem ativadas e manipuladas performativamente por um conjunto de participantes, obedecendo a condições relacionais e participativas acordadas em instruções predefinidas pelo artista. Franz Erhard Walther explorou a relação entre objeto e ação numa obra em diversos meios que é sobretudo particularizada pelas suas peças participativas, entre a escultura e a performance, onde os corpos dos espectadores se tornam meios para ativar, revelar ou inventar as possibilidades formais de objetos escultóricos, permitindo-lhes experienciar corporeamente a própria génese da forma da escultura.
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
92 x 119 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 127.5 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
175 x 123 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1993
A agressão II
A agressão II
Joaquim Pinto Vieira (Avintes, Portugal, 1946)
Fotografia p/b, lápis de cor sobre papel (4 elementos)
99 x 68.8 cm (cada)
Col. Joaquim Pinto Vieira, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2001
Morangos
Erdbeeren
Wolf Vostell (Leverkusen, Alemanha, 1932 - Berlim, Alemanha, 1998)
Folha de chumbo recortada agrafada a fotografia p/b emoldurada em caixilho de aglomerado pintado montada em caixa de chumbo
56.5 x 79.8 x 12.5 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
"Erdbeeren" [Morangos] tem origem numa das ações de rua que Wolf Wostell realizou a partir de 1958 de modo a quebrar as barreiras entre arte e vida. O happening consistiu num autocarro a circular pelas ruas de Berlim durante três dias. O veículo encontrava-se totalmente forrado a chumbo e a comunicação com a rua era possibilitada apenas por monitores televisivos, afixados às laterais, que transmitiam em direto o que estava no interior: uma plantação de morangos que procurava vingar num ambiente sem luz natural nem circulação de ar. Na rua, os berlinenses eram entrevistados por Vostell sobre o que lhes agradava na cidade." Erdbeeren" é uma metáfora da vida berlinense daqueles anos, condicionada, isolada e atravessada por um muro que era a manifestação mais visível da cortina de ferro político-ideológica que separou o Ocidente do Leste europeu desde o pós-guerra até 1989.
Fabulous Muscles
Fabulous Muscles
Danh Võ (Bà Ria, Vietname, 1975)
Caixa de cartão, folha de ouro, tinta. Caligrafia por Phung Vo
35 x 33.5 x 52 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2013
"Fabulous Muscles" [Fabulosos músculos] convoca as formas contemporâneas de produção e de circulação de bens. Naquilo que aparenta ser uma simples caixa de cartão da cerveja Budweiser - uma marca distribuída mundialmente -, o artista imprimiu o nome da marca em folha de ouro. Na verdade, a oficina que imprimiu a caixa está sediada na Tailândia. O texto caligráfico foi escrito pelo pai de Danh Võ, Phung Võ, e reproduz um excerto de uma música incluída no álbum Fabulous Muscles do grupo norte-americano Xiu Xiu. Fazendo lembrar, do ponto de vista formal, as famosas caixas Brillo de Andy Warhol, a obra alude à história da arte, à deslocalização e à precariedade que marcam as condições laborais dos nossos dias através de referências estritamente pessoais.Conceitos como legitimação e autenticidade, circulação de ideias e ideologias e o questionamento da autoria são traços característicos dos trabalhos de Võ. Frequentemente composta de documentos, fotografias, objetos encontrados e apropriação do trabalho de outros artistas, a sua obra propõe um cruzamento eloquente entre experiência privada e história coletiva.
Sem título
Sem título
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Esmalte sobre madeira (2 elementos)
173 x 112.5 x 18 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 447 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Janelas
Janelas
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Projecção de diapositivos, som
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação da artista em 2002
Uma segunda quarta parte
A Second Quarter
Lawrence Weiner (Bronx, EUA, 1942)
Vídeo (Betacam), cor, som, 88', PAL
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Quarto de Fernando Pessoa
Quarto de Fernando Pessoa
João Vieira (Vidago, Portugal, 1934 - Lisboa, Portugal, 2009)
Acrílico, metal, instalação eléctrica, 3 impressoras, 1 computador, microfones, sensor de presença, papel contínuo
Dimensões variáveis
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2001
Homem com cachimbo
Homem com cachimbo
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Óleo sobre tela
180 x 160 cm
Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Pedro Sousa Vieira (Porto, Portugal, 1963)
Impressão por sublimação a laser sobre papel
20.2 x 15.1 cm
Col. Ivo Martins, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2013
untitled
A Watermark: Capitol Complex
Tris Vonna-Michell (Essex, Reino Unido, 1982)
Dupla instalação de diapositivos, 35mm, sincronizada com composição musical e excerto falado
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2016
Através da combinação de imagens fotográficas, filme e bandas sonoras, Tris Vonna-Michell (Essex, RU, 1982) liga informações históricas, observação social e histórias pessoais. As narrativas emaranhadas destes trabalhos alternam entre factos e ficções, confrontando-nos com situações complexas - com que um narrador também se debate. A densa acumulação de material visual é animada por intensos monólogos impulsionados pela voz característica do artista. Influenciadas por escritores experimentais como Allen Ginsberg, as composições de "spoken word" de Vonna Michell estão repletas de desvios, repetições e becos-sem-saída que resultam em tortuosas cadeias de associações. Os seus enredos são frequentemente interconectados e recontados, e referem-se constantemente à sua própria produção artística. Imagens do seu arquivo pessoal, incluindo aquelas de trabalhos anteriores, reaparecem em novas configurações. Consciente do impacto do contexto da galeria em cada instalação, o artista reposiciona em cada nova apresentação a acumulação de documentos relativos a performances, fotografias e gravações áudio. A tecnologia analógica presente nestes trabalhos é mais um factor que concorre para a sua instabilidade temporal. "A Watermark: Capitol Complex" [Uma marca de água: Complexo do Capitólio], uma instalação composta por uma dupla projeção de diapositivos sincronizada com uma composição musical e um trecho falado, parte da história da construção, numa India recém-independente, de dois projetos do famoso arquiteto Le Corbusier: a cidade de Chandigarth e o seu Complexo do Capitólio. Na sua monumentalidade, eles deveriam representar exemplarmente o sonho de uma Índia moderna e os valores da democracia, mas acabaram por simbolizar a burocracia e o falhanço das utopias modernistas.A locução apresenta o personagem principal, Traveller [Viajante], cujos passeios noturnos pela cidade se vão tornando cada vez mais confusos e fonte de ansiedade à medida que ele se confronta com o facto de estar preso numa topografia desorientadora. A ampliar esta sensação de instabilidade pode ver-se um antiquado aparelho telex praticamente ao nível do chão e uma mesa inclinada onde estão dispostas fotografias e páginas de um guião em quatro atos escrito pelo artista. Nos trabalhos complexos e multifacetados de Tris Vonna-Michell as noções de tempo e de espaço tornam-se instáveis. No processo de tentar criar um sentido a partir de narrativas fragmentadas, é-nos solicitado que prestemos atenção à própria natureza da coincidência e da contingência, e à maleabilidade das imagens e da linguagem. A integração em 2016 de "A Watermark: Capitol Complex" na Coleção de Serralves veio reforçar o interesse do Museu em narrativas sobre a história e a cultura, a identidade e a representação, a verdade e a ficção - em particular histórias que permitam novas leituras do modernismo. Ao mesmo tempo, marcou o início da relação de Serralves com Tris Vonna-Michell e refletiu a importância atribuída por Serralves ao acompanhamento do trabalho de jovens artistas, neste caso com uma assinalável projeção internacional expressa na nomeação para os prémios Hugo Boss (2008) e Turner (2014).
"A" grande
"A" grande
João Vieira (Vidago, Portugal, 1934 - Lisboa, Portugal, 2009)
Tinta de automóvel sobre madeira e feltro
250 x 140 x 60 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
78.5 x 107 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
78.5 x 107 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Avesso
Avesso
!VON CALHAU! (, , 0)
Filme 16mm transferido para vídeo, cor, som, 19'15''
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Trabalho desenvolvido no âmbito da edição de 2011 do Projeto Sonae|Serralves. Aquisição em 2012
Os !Von Calhau! são uma dupla de artistas constituída por Marta Baptista e João Alves. Baptista e Alves fazem música, apresentam performances em espaços galerísticos e concebem e realizam filmes mudos de 16 mm, que frequentemente associam a música tocada por si ao vivo. Os seus filmes narram histórias esotéricas e paranormais, relacionadas com psicadelismo, ocultismo e misticismo. Em "Avesso", os artistas apresentam-se enquanto profissionais do mal feito, vestidos com fatos de padrões animais, sublinhando na arte a energia do amadorístico, do deliberadamente improvisado, - e esta preocupação com a libertação de energia, traduz-se bem no seu interesse por vulcões, ou por explosões em pedreiras. Neste filme, os !Von Calhau! confrontam-nos com ações melodramáticas, delírios, transes, expressões de esoterismo. Para esta dupla, o realismo é enfadonho.
Sem título
Sem título
Pedro Sousa Vieira (Porto, Portugal, 1963)
Carvão sobre papel (10 elementos)
21 x 29.5 cm (cada)
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1996
Joseph Beuys in memoriam
Joseph Beuys in memoriam
Andy Warhol (Pittsburgh, EUA, 1928 - Nova Iorque, EUA, 1987)
Serigrafia sobre papel
81.3 x 61 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Wegman Reel 4
Wegman Reel 4
William Wegman (Holyoke, EUA, 1943)
Video, p/b, som, 4:3, PAL, 27'50''
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 150 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título (La Chair est Triste)
Sem título (La Chair est Triste)
João Vieira (Vidago, Portugal, 1934 - Lisboa, Portugal, 2009)
Óleo sobre tela
161.4 x 129.5 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Mesa-Paisagem
Mesa-Paisagem
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Mesa de madeira, pintura a spray sobre tecido, metal, cerâmica, tecido e objectos (1 prato, talheres, argola de guardanapos, guardanapo, areia, barco)
94 x 110 x 110 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
Sem título, da série "A mulher e a política"
Sem título, da série "A mulher e a política"
Carlos Vidal (Lisboa, Portugal, 1964)
Fotografia a cores
150 x 178 cm
Col. privada, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2003
Sem título, da série "A Pintura e a Política" (Conversando com Gehard Richter)
Sem título, da série "A Pintura e a Política" (Conversando com Gehard Richter)
Carlos Vidal (Lisboa, Portugal, 1964)
Fotografia a cores (díptico)
150 x 178 cm (cada)
Col. privada, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2003
Aquário
Aquário
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Acrílico, madeira, rede pintada, plástico, fio de nylon, metal
103.2 x 70.5 x 16 cm
Col. Secretaria de Estado da Cultura, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
(Des)Construções
(Des)Construções
Pires Vieira (Porto, Portugal, 1950)
Esmalte sobre algodão cru, corda de sisal, tela de algodão (4 elementos)
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
As formas geométricas simples de "(Des)Construções" evidenciam o interesse do artista pelo estudo das estruturas essenciais da pintura, procurando a desconstrução dos elementos que a constituem: a cor, as formas, a perspetiva, a relação figura-fundo, a serialidade e a repetição. As telas de algodão, sobre as quais se repete um pequeno quadrado pintado a esmalte e atravessado por corda de sisal, são apresentadas sem moldura, apenas penduradas ou colocadas no chão. Pires Vieira destaca a pintura da parede e atribui-lhe uma dimensão tridimensional, uma condição que questiona os limites entre a pintura e a escultura. Depois de estudar arquitetura e urbanismo em Paris e Vincennes, o trabalho de Pires Vieira inicia-se sob influência do minimalismo norte-americano e do movimento francês Support-Surface, investigando o artista a pintura como coisa objetiva e material. A partir dos anos 1990, a investigação de problemas ligados à subjetividade, ao vivido e à memória adquire um protagonismo no qual continuam todavia presentes uma abordagem analítica e rigorosa assente na inventariação de formas, na simplificação da figura e na fragmentação sistemática do corpo.
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
78.5 x 107 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 126 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Ambiente
Ambiente
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Estrutura metálica tubular, rede de nylon com pintura aerografada, alcatifa, mobiliário, candeeiro, objetos pessoais, algodão, terra, frutos, flores, planta artificial
250 x 900 x 340 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2002
Ana Vieira pertence à primeira geração de artistas portugueses que, nos anos 1960, questionou o lugar central dos meios tradicionais - pintura e escultura - na produção artística. Muito cedo na sua carreira a artista optou por centrar o seu trabalho no espaço doméstico e na permeabilidade entre interior e exterior que o caracteriza. Os seus objetos e instalações questionam conceitos e estereótipos em torno do papel da casa. Contrariando a atitude tradicionalmente passiva do espectador, incentivam-no, para serem devidamente experienciados, a deslocar-se pelo espaço do museu ou da galeria.A presente obra pertence a uma série de três ambientes que a artista apresentou entre 1971 e 1973. O primeiro - intitulado "Sala de Jantar (Ambiente)" - foi apresentado na Galeria Quadrante, em Lisboa; o segundo "(Ambiente)" foi exibido em 1972 na Sociedade Nacional de Belas-Artes, na mesma cidade; e o terceiro - aquele que agora nos ocupa - foi apresentado pela primeira vez em 1972, na Galeria Ogiva, em Óbidos, e no ano seguinte, modificado, no Ar.Co, em Lisboa. Grandes dimensões, a incorporação de materiais translúcidos (cortinas e redes) e a interdição do acesso físico àquilo que estas protegem - signos de domesticidade, nomeadamente mobiliário, e exemplares da pesada tradição das belas-artes como uma Vénus de Milo e naturezas-mortas - são algumas das características partilhadas por esta série de trabalhos. Segundo Ana Vieira, a grande escala era essencial para que o corpo do espectador fosse também fisicamente envolvido, para este ver com o corpo todo.Cortinas sobre as quais estão pintadas divisórias, uma porta e uma janela delimitam um espaço interior, que algumas peças de mobiliário (uma escrivaninha, uma chaise-longue, uma coluna para plantas, um cabide e um candeeiro) e objetos decorativos e pessoais configuram como um espaço de habitação. As nuvens de algodão penduradas do teto, as maçãs dispersas pelo chão, as flores e a terra que a artista espalhou por este espaço instauram a transfusão entre interior e exterior que o carácter fictício da porta e da janela recusam.
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Papel parede
Dimensões variáveis
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 523 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 501 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
175 x 123 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1993
Conhece a Via Láctea?
Conhece a Via Láctea?
Joaquim Pinto Vieira (Avintes, Portugal, 1946)
Esmalte sintético sobre polietileno
140 x 140 x 7.5 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação de Ângelo de Sousa em 2000
The Level of Water
The Level of Water
Lawrence Weiner (Bronx, EUA, 1942)
Contraplacado, pau-de-balsa, tinta
130 x 198 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
Sem título
Sem título
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Esmalte sobre madeira
113 x 183 x 16 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1998
Sem título
Sem título
Pires Vieira (Porto, Portugal, 1950)
Pedra, madeira, corda
20 x 272 x 220 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 551 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 140 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 408.5 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Corredor
Corredor
Ana Vieira (Coimbra, Portugal, 1940 - Lisboa, Portugal, 2016)
Madeira, alumínio, tecido
285 x 300 x 2313 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1999
Nós, o povo (pormenor)
We the people (detail)
Danh Võ (Bà Ria, Vietname, 1975)
Cobre
202 x 300 x 80 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2013
A circulação de ideias e ideologias e o questionamento da autoria e da autenticidade são traços característicos da tão subtil quão eloquente obra de Danh Võ, onde a migração e a deslocação cultural são temáticas recorrentes. "We the people (detail)" [Nós, o povo (pormenor)] - cujo título cita as três primeiras palavras da Constituição dos Estados Unidos da América - faz parte de um projeto iniciado em 2010 em torno da Estátua da Liberdade. Impressionado com a fragilidade da superfície de cobre que reveste a estrutura de aço do monumento, Võ encomendou uma réplica, à escala 1:1, desse revestimento. O objetivo não era erigir uma nova estátua mas, apropriando-se de uma obra alheia, reconstruir os seus mais de 250 elementos individuais e dispersá-los por diferentes coleções de todo o mundo.Os fragmentos de Võ sublinham a natureza abstrata do simbolismo universal da estátua e convidam-nos a experienciar o famoso ícone numa escala mais humana e a refletir sobre o significado da liberdade a partir de múltiplas perspetivas.
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 232.5 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 223 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Cruz I
Cruz I
Joaquim Pinto Vieira (Avintes, Portugal, 1946)
Tinta de esmalte sobre madeira de tola (tríptico)
219.5 x 360 x 10 cm
Col. Museu Nacional de Soares dos Reis, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 1990
Sem título, da série "A Pintura e a Política" (Conversando com Gehard Richter)
Sem título, da série "A Pintura e a Política" (Conversando com Gehard Richter)
Carlos Vidal (Lisboa, Portugal, 1964)
Fotografia a cores
170 x 140 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2002
Uma primeira quarta parte
A First Quarter
Lawrence Weiner (Bronx, EUA, 1942)
Vídeo (Betacam), p/b, sem som, PAL, 85'
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 1999
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 109 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Sem título
Sem título
Manuel João Vieira (Lisboa, Portugal, 1962)
Tinta-da-china sobre papel
100 x 117 cm
Col. artista, em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Depósito em 2004
Blue Motion video series - Feedback IV
Blue Motion video series - Feedback IV
Ruben Verdadeiro (Açores, Portugal, 1974)
Video Mini-DV tranferido para DVD, PAL, 16:9, cor, sem som, 08'17'', loop. Ed. 1/3 + 1 P.A.
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2007
Sem título, da série "A Fotografia e a Política" (sobre a fortuna de Maquiavel)
Sem título, da série "A Fotografia e a Política" (sobre a fortuna de Maquiavel)
Carlos Vidal (Lisboa, Portugal, 1964)
Fotografia p/b
123.5 x 186.5 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2002
Sem título
Sem título
Júlia Ventura (Lisboa, Portugal, 1952)
Fotografia p/b
78.5 x 107 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2005
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