Apresenta-se no Museu de Serralves, pelo nono ano consecutivo, mais uma exposição dos vencedores do Prémio BES Revelação. A partir de um concurso, são selecionados projetos fotográficos de jovens artistas, por um júri internacional — este ano composto por Guillaume Désanges, Marina Fokidis, Nav Haq e Filipa Ramos. O júri selecionou por unanimidade os projetos apresentados a concurso por Diogo Evangelista, Nádia Ribeiro e André Romão.
Curadoria: Filipa Ramos
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25 nov (seg), 22h00: inauguração da exposição (entrada livre)
26 nov (ter), 18h30: visita guiada por Filipa Ramos, curadora da exposição
Projetos vencedores
Prémio e Júri
Diogo Evangelista (n. 1984) apresentou a concurso um projeto de vídeo falsamente documental em que partindo de imagens fotográficas, material impresso e vídeos encontrados, que permitirá, nas palavras do artista, refletir sobre os "arquétipos de deserto, sonho, ilusão, utopia e paraíso”, associando "o planeta Marte a um paraíso perdido, representado pelas ilhas de Mauna Kea, no Havai, Faial, nos Açores, Nova Guiné, na Indonésia e Lanzarote, nas Ilhas Canárias”.
Nádia Rodrigues Ribeiro (n. 1984) apresentará uma série de imagens que testemunham, recorrendo a diversos processos fotográficos, a degradação de um conjunto de flores, sublinhando a relação da fotografia com a temporalidade.
André Romão (n. 1984) venceu com um trabalho composto pela projeção de um vídeo que apresenta uma colagem de todos os fragmentos do friso ocidental do Partenon, friso que testemunha e sintetiza, no seu desmembramento (os seus fragmentos estão espalhados por vários museus da Europa), a história do Ocidente.
André Romão Diogo Evangelista Nádia Rodrigues Ribeiro
Sobre o prémioCada vencedor receberá uma bolsa de produção no valor de 7500 euros, que lhe permitirá produzir os projetos, que serão depois apresentados no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, numa exposição com o mecenato exclusivo do Banco Espírito Santo e que será inaugurada em Novembro.
Sobre o JúriO Júri desta 9ª edição foi composto por Guillaume Désanges, curador independente que trabalha em Paris, Marina Fokidis, directora da Kunsthalle Athena, em Atenas, e da revista South, Nav Haq, curador no MHKA, Antuérpia e Filipa Ramos, curadora independente portuguesa que trabalha e vive entre Londres e Milão.