EDGAR PÊRA: UMA RETROSPETIVA - 19 NOV
19 NOV 2016
Sessão das 18h00:
Visões de Madredeus | 70 min.Num diálogo entre a música dos Madredeus e os arquivos cinematográficos de Edgar Pêra, Visões de Madredeus resulta de um conjunto de cine-diários filmados ao longo de vinte anos, onde vemos momentos de concertos, bastidores, depoimentos do público, gravações e viagens com os músicos, desde os primeiros ensaios em 1987, até ao último concerto da digressão Amor Infinito, que percorreu a Europa e o Oriente. Partindo da perspectiva pessoal e testemunhal do realizador, o filme acompanha o lado menos visível da banda em trânsito constante, o seu quotidiano, a relação com diferentes cidades, dando a ver uma intimidade vivida que em tudo contrasta com a superficialidade encenada da imagem mediática.
Sessão das 22h00:
Punk Is Not Daddy | 70 min.Retrato da primeira década que se seguiu à revolução, Punk Is Not Daddy é uma viagem pelos anos oitenta através da perspectiva testemunhal e interveniente dos diários filmados do então neófito cineasta-arquivista Edgar Pêra. O fio condutor do filme são imagens (absolutamente raras) que documentam o desenvolvimento da música moderna portuguesa: o último ensaio dos Heróis do Mar, os bastidores dos GNR, a rodagem de videoclipes dos Rádio Macau ou a polémica Final do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous com o derradeiro (anti)concerto dos Zao Ten de Farinha Master. Esta etnografia da modernidade em Portugal é relacionada com imagens íntimas do realizador e com factos históricos que contextualizam a época. Paradoxalmente, filme de juventude e filme de memórias – o hiato temporal entre as filmagens e a montagem final reforça o carácter documental das imagens – Punk Is Not Daddy subverte o célebre título do álbum de estreia dos The Exploited para questionar, a partir do presente, antecedências e consequências (sobrevivências) anárquicas, face a um conformismo pós-punk.
Esta sessão está integrada no ciclo de cinema EDGAR PÊRA: UMA RETROSPETIVA. VISÕES DE MADREDEUS, 2012 PUNK IS NOT DADDY, 2010
Câmara, realização e montagem: Edgar Pêra Banda sonora: Madredeus: "Lisboa Rainha do Mar”, "Lá de Fora”, "Um Amor Infinito”, "A Cantiga do Campo”, "A Sombra”, ”Marcha Oriental”, "Maldito Dia Aziago”, "Matinal”, "O Brasil”, "Vaca de Fogo”, "O Ladrão”, "As Janeiras”, "Mudar de Vida”, "Canto de Embalar”, "Pregão”, "Os Senhores da Guerra”, "Vem”, "O Mar”, "O Pastor”, "O Olival”, "Tempestade”, "Brumas do Futuro”, "Céu da Mouraria”, "Cantador da Noite”, "Haja o que Houver”, "Vislumbrar / O Canto Encantado”, "Suave Tristeza”, "O Sonho”, "Ao Crepúsculo”, "Uma Estátua”, "Guitarra” Produtor executivo: João Pinto Sousa Co-Produção: Rodrigo Areias / Bando à Parte Formato: vídeo, cor, 70 min.
Câmara, realização e montagem: Edgar PêraArquivista: João GomesCo-produção: Bando À ParteFormato vídeo preto e branco/cor, 70 min.
Visões de Madredeus | 70 min.Num diálogo entre a música dos Madredeus e os arquivos cinematográficos de Edgar Pêra, Visões de Madredeus resulta de um conjunto de cine-diários filmados ao longo de vinte anos, onde vemos momentos de concertos, bastidores, depoimentos do público, gravações e viagens com os músicos, desde os primeiros ensaios em 1987, até ao último concerto da digressão Amor Infinito, que percorreu a Europa e o Oriente. Partindo da perspectiva pessoal e testemunhal do realizador, o filme acompanha o lado menos visível da banda em trânsito constante, o seu quotidiano, a relação com diferentes cidades, dando a ver uma intimidade vivida que em tudo contrasta com a superficialidade encenada da imagem mediática.
Sessão das 22h00:
Punk Is Not Daddy | 70 min.Retrato da primeira década que se seguiu à revolução, Punk Is Not Daddy é uma viagem pelos anos oitenta através da perspectiva testemunhal e interveniente dos diários filmados do então neófito cineasta-arquivista Edgar Pêra. O fio condutor do filme são imagens (absolutamente raras) que documentam o desenvolvimento da música moderna portuguesa: o último ensaio dos Heróis do Mar, os bastidores dos GNR, a rodagem de videoclipes dos Rádio Macau ou a polémica Final do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous com o derradeiro (anti)concerto dos Zao Ten de Farinha Master. Esta etnografia da modernidade em Portugal é relacionada com imagens íntimas do realizador e com factos históricos que contextualizam a época. Paradoxalmente, filme de juventude e filme de memórias – o hiato temporal entre as filmagens e a montagem final reforça o carácter documental das imagens – Punk Is Not Daddy subverte o célebre título do álbum de estreia dos The Exploited para questionar, a partir do presente, antecedências e consequências (sobrevivências) anárquicas, face a um conformismo pós-punk.
Esta sessão está integrada no ciclo de cinema EDGAR PÊRA: UMA RETROSPETIVA. VISÕES DE MADREDEUS, 2012 PUNK IS NOT DADDY, 2010
Câmara, realização e montagem: Edgar Pêra Banda sonora: Madredeus: "Lisboa Rainha do Mar”, "Lá de Fora”, "Um Amor Infinito”, "A Cantiga do Campo”, "A Sombra”, ”Marcha Oriental”, "Maldito Dia Aziago”, "Matinal”, "O Brasil”, "Vaca de Fogo”, "O Ladrão”, "As Janeiras”, "Mudar de Vida”, "Canto de Embalar”, "Pregão”, "Os Senhores da Guerra”, "Vem”, "O Mar”, "O Pastor”, "O Olival”, "Tempestade”, "Brumas do Futuro”, "Céu da Mouraria”, "Cantador da Noite”, "Haja o que Houver”, "Vislumbrar / O Canto Encantado”, "Suave Tristeza”, "O Sonho”, "Ao Crepúsculo”, "Uma Estátua”, "Guitarra” Produtor executivo: João Pinto Sousa Co-Produção: Rodrigo Areias / Bando à Parte Formato: vídeo, cor, 70 min.
Câmara, realização e montagem: Edgar PêraArquivista: João GomesCo-produção: Bando À ParteFormato vídeo preto e branco/cor, 70 min.
