Projeção de cinema, seguida de uma conversa entre a artista e João Ribas, curador da exposição. Serão projetados os seguintes filmes:
A TORRE, 2015 - AntestreiaFilme HD (p&b, Dolby 5.1, 8’), PT/DE/MD (Transnistria), Sem diálogos
LE BOUDIN, 2014Filme HD (cor, estéreo, 16’), PT/DE, Alemão/português com legendas em inglês
ENCOUNTERS WITH LANDSCAPE 3X, 2012Filme HD (cor, estéreo, 29’), PT, Português com legendas em inglês
A COMUNIDADE, 2012Filme HD (cor, estéreo, 23’), PT, Português com legendas em inglês
Todas as obras são cortesia da artista, O Som e a Fúria, Mengamuk Films e Agência Portuguesa da Curta-Metragem.
Lançamento do vinil da autoria de João Lobo, Norberto Lobo, Bruno Moreira e Salomé LamasA sessão continua na Livraria de Serralves com a apresentação do disco em vinil da autoria de João Lobo, Norberto Lobo, Bruno Moreira e Salomé Lamas, parte integrante do filme Mount Ananea (5853), em estreia na Sala de Projetos de 15 de abril a 3 de maio.
Esta atividade está integrada na exposição "Salomé Lamas: Paraficção" (no Museu de Serralves até 3 de maio).
Acesso: entrada gratuita
A Torre, 2015
Le Boudin, 2014
Encounters with Landscape 3x [Encontros com a Paisagem 3x], 2012
A Comunidade, 2012
Mount Ananea (5853)
Salomé Lamas
antestreiaFilme HD (Dolby 5.1, 8’, p&b, sem diálogos), PT, DE,MD (Transnistria)
A Torre é um projeto produzido com materiais recolhidos durante a produção da longa-metragem Extinção (2015), realizado por Salomé Lamas e produzido por O Som e a Fúria (PT), em co-produção com a Mengamuk Films (DE). Talvez a experiência de Kolja de subir ao topo da árvore, de metamorfosear o seu corpo (humano) com a árvore (natureza) aventurando-se na fronteira da terra com o céu, venha confirmar a sua pureza de espírito, a grandiosidade dos idiotas ou a imbecilidade dos místicos. Ou será tudo isto junto? Talvez seja um sintoma dos iluminados ou somente um suicídio elaborado.
• produção O Som e a Fúria, Mengamuk Films • argumento e realização Salomé Lamas • baseado na ideia original "The Tree Walker”, Christoph Both-Asmus• produtores Luís Urbano, Sandro Aguilar, Michel Balagué, Marcin Malaszczak • participação Kolja Kravchenko, Christoph Both-Asmus• fotografia Jorge Piquer Rodriguez• assistente de imagem Salomé Lamas (Berlin) • diretor de produção Stanislav Danylyshyn (Transnistria), Michel Balagué (Berlin) • condutor Alex Cuciuc (Transnistria)• som e mistura Bruno Moreira • montagem Salomé Lamas• correção de cor Paulo Américo (Bikini)• música Alvin Singleton • apoio Fundação Calouste Gulbenkian, DAAD Artists-In-Berlin, Yaddo, Bogliasco Foundation, Bikini, Universidade Católica do Porto, Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto
Filme HD (cor, estéreo, 16’), PT/DE;línguas: alemão/português, legendas em inglês
"Nenhuma das pessoas, a quem pergunto por mim me viu.” Le Boudin documenta o encontro do jovem Elias Geißler com o testemunho de Nuno Fialho que aos 16 anos se encontrou na Legião Estrangeira Francesa: "Não me alistei. Alistaram-me”.
• produção Salomé Lamas• argumento e realização Salomé Lamas• participação Nuno Fialho & Elias Geißler • fotografia Salomé Lamas • som Carlos Godinho • pós-produção de som Bruno Moreira • montagem Salomé Lamas • aconselhamento Francisco Moreira• correcção de cor Unai Rosende (Mengamuk) • assistência de realização Mónica Lima• tradução (português–alemão) Barbara Bichler • tradução (português–inglês) Gloria Dominguez• apoio DAAD Artists-In-Berlin Program
Filme HD (cor, estéreo, 29’), PT;língua: português, legendas em inglês
No final de 2011 cheguei a Sete Cidades, Açores. Recordei as ideias de Kant sobre o sublime. Experienciamos o sublime quando a nossa imaginação não alcança a compreensão da grandeza de eventos naturais, no processo de determinação de conceitos de compreensão, mas suplanta esta falha com um deleite que tem origem na sua habilidade de inclusão destes aspetos da natureza através das virtudes de uma ideia de razão. Esta ideia apropria o supersensível e a natureza moral humana.Para experienciar o sublime, sensibilidade, um corpo, ser-se humano e ser-se finito são pré-requisitos. Será que foi falta de sensibilidade? Ao filmar senti a necessidade de formalizar a paisagem através de jogos de linguagem. É o olhar que confere valor às coisas. Encounters with Landscape 3x é este exercício. A paisagem transforma-se num perigoso parque de diversões. Quando se é jovem é-se audaz e estúpido, com o crescimento a tendência é de perda da audácia e que nos tornemos menos estúpidos. Modificamos as regras pelo caminho.
• produção Salomé Lamas• argumento e realização Salomé Lamas• participação Salomé Lamas • fotografia Luisa Homem, Frederico Lobo, Maria Clara Escobar • som e mistura Bruno Moreira• montagem Salomé Lamas • correcção de cor Pedro Paiva • apoio Galeria ZDB, Associação Cultural Corredor, Açores
A Comunidade [The Community] 2012Filme HD (cor, estéreo, 23’), PT;língua: português, legendas em inglês
A Comunidade propõe um olhar sobre o mais antigo parque de campismo de Portugal.
• produção Salomé Lamas • argumento e realização Salomé Lamas • participação Clube Campista Lisboa • fotografia Salomé Lamas • som e mistura Bruno Moreira • montagem Salomé Lamas • aconselhamento Francisco Moreira • correcção de cor Pedro Paiva • assistentes Marta Brito, Cristina Robalo • apoio Galeria ZDB, Clube Campista Lisboa, Screen Miguel Nabinho
Mount Ananea (5853) é um dos mais recentes filmes de Salomé Lamas e é uma instalação produzida com materiais recolhidos durante a pesquisa, que teve lugar em setembro/outubro de 2014, para o filme El Dorado. O lado A do disco – Y arriba quemando el sol, de Bruno Moreira & Salomé Lamas – é uma uma eclética coleção de paisagens sonoras; uma composição de retalhos e som ambiente, entrevistas, noticiários radiofónicos, som direto, faixas folclóricas, entre outros. O lado B – Untitled, de Norberto Lobo & João Lobo – é um convite-carta branca que surge do entusiasmo de Lobo por música folclórica andina e concebe uma aproximação à paisagem de La Rinconada e Cerro Lunar em jeito de drone melódico.
Salomé Lamas (Lisboa, 1987) é investigadora e realizadora de cinema e o seu trabalho dissolve a fronteira aparente entre documentário e ficção. Interessando-se pela relação intrínseca entre a narração de histórias, a memória e a História, Lamas usa a imagem em movimento para explorar aquilo que foi reprimido traumaticamente, que é aparentemente irrepresentável ou historicamente invisível, desde os horrores da violência colonialista até às paisagens do capitalismo global. Os seus filmes têm circulado por inúmeros festivais de cinema nacionais e internacionais, tendo recebido diferentes prémios e menções honrosas.
Mecenas Exclusivo do Museu