MEL BOCHNER: SE A COR MUDA

de 12 JUL 2013 a 27 OUT 2013

"Se a cor muda” assinala o regresso a Portugal do artista norte-americano Mel Bochner, cujo trabalho fora já apresentado "Circa 1968”, a exposição inaugural do Museu de Serralves. A sua obra é agora objeto de uma importante mostra antológica.
Considerado um dos fundadores da arte conceptual, Mel Bochner (n. 1940) faz parte de uma geração de artistas que, no início da década de 1960, radicalmente minaram o estatuto dominante da pintura. A introdução da linguagem tornou-se uma importante estratégia no seu trabalho, iniciada com "Working Drawings and Other Visible Things on Paper Not Necessarily Meant to Be Viewed as Art” [Desenhos técnicos e outras coisas visíveis sobre papel não necessariamente destinadas a serem vistas como arte], a exposição que, em 1966, apresentou na galeria da School of Visual Arts em Nova Iorque. Considerada como a primeira exposição de arte conceptual, essa mostra foi crucial para o desenvolvimento do movimento. 
"Se a cor muda” apresenta trabalhos de todas as fases criativas de Bochner, incluindo, além de alguns dos seus primeiros desenhos e esculturas de pequena dimensão, instalações, murais e fotografias. As suas obras mais recentes assinalam um regresso à pintura, que em tempos viu com suspeita. Não obstante a sua filiação conceptual, Bochner tem consistentemente utilizado nos seus trabalhos a cor, investigando o modo como esta subverte a linguagem e o texto. A sua série de "pinturas tesauro” exibe cadeias de palavras sobre telas de grandes dimensões. Pintadas em cores vivas, as letras competem com um fundo igualmente colorido, exigindo do espectador que simultaneamente leia e observe. 
Esta exposição é organizada pela Whitechapel Gallery, Londres, numa co-produção com a Haus der Kunst, Munique, e a Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto. Para assinalar a ocasião, a Whitechapel Gallery e a editora Ridinghouse, em parceria com a Haus der Kunst e a Fundação de Serralves, publicaram um catálogo ilustrado que inclui ensaios inéditos de Achim Borchardt-Hume, Briony Fer, João Fernandes, Mark Godfrey e Ulrich Wilmes, além de textos da autoria de Mel Bochner. A publicação bilingue (inglês/português) encontra-se disponível na Livraria do Museu. 
O Times Literary Supplement descreveu a mostra "Se a cor muda”, de Mel Bochner, como "uma exposição excecional e mesmo empolgante”. O artigo descreve ainda o modo como as pinturas sistematicamente integram a linguagem: "Se a linguagem é a nossa mente, então a cor é o nosso corpo; se a linguagem é significado e pensamento, então a cor é emoção e sensação... Muitas das pinturas são retratos psicológicos de um mundo de desespero, agitado, fervilhante e tagarela, ainda que as cores que dão corpo às palavras brilhem, refuljam e vibrem de felicidade”.

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MEL BOCHNER: SE A COR MUDA
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