SESSÃO DE CINEMA

O BOBO

DOMINGOS NA CASA DO CINEMA: MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 2

SESSÃO DE CINEMA COM APRESENTAÇÃO DE TIAGO BARTOLOMEU COSTA

Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
03 NOV 2024 | 17:00

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Bilhete: 3€  

Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.

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0311 O BOBO
Fotograma de "O Bobo" (1987), José Álvaro Morais

Vigésima terceira sessão do ciclo Manoel de Oliveira e o Cinema Português 2, com a projeção do filme "O Bobo" (1987) de José Álvaro Morais, e apresentação do programador cultural Tiago Bartolomeu Costa.

O BOBO

José Álvaro Morais | 1987 | 120'


Numa taberna de marinheiros ao pé do Tejo, Rita Portugal e Francisco Bernardes esperam que acabe o dia. João foi assassinado, hoje de manhã. O corpo apareceu num canto do estúdio, durante o ensaio da última cena de “O Bobo”. Foi um carpinteiro quem o encontrou, quando as luzes se acenderam, depois de Afonso Henriques ter subido ao trono que Dona Teresa, sua mãe, acabara de deixar. Há mais de um ano que Francisco decidiu adaptar para teatro o romance de Herculano. João fora o único que, desde a primeira hora, o tinha encorajado. Ele próprio sugerira que montasse o espetáculo no velho estúdio de cinema da Lisboa Filmes. Não tinha sido fácil, com meia dúzia de atores e técnicos amigos a trabalhar quase de graça. A estreia estava marcada para o meio da semana seguinte. Depois quando acabasse o Verão, Francisco teria deixado Portugal para viver em Nova lorque. Se João conseguisse vender as armas e arranjar dinheiro para a viagem. E se Rita tivesse concordado em ir com ele.


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Tiago Bartolomeu Costa
Tiago Bartolomeu Costa
Tiago Bartolomeu Costa
Tiago Bartolomeu Costa

Tiago Bartolomeu Costa (Caldas da Rainha, n. 1979) é um crítico investigador, programador e gestor cultural português.

É licenciado em Programação e Produção Cultural pela Escola Superior de Artes e Design do Politécnico de Leiria, com uma Especialização em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e doutorando em Artes e Imagem em Movimento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Fundou a publicação Obscena - Revista de Artes Performativas (2007-2012) e colaborou com a secção de cultura do jornal PÚBLICO (2005-2016). Assina, regularmente, artigos, ensaios e capítulos em publicações da especialidade. É autor de Tiago Guedes: valse à six temps (Centre Pompidou-Metz, 2011) e de O Cego que Atravessou Montanhas: conversas com Luís Miguel Cintra (Orfeu Negro, 2016); coordenou a edição de Corpo de Cordas: 25 anos da Companhia Paulo Ribeiro (Companhia Paulo Ribeiro, 2011) e de três edições de Cadernos do Rivoli - nº 7, 8 e 9 (Teatro Municipal do Porto, 2021-2022).

Comissariou os ciclos "Pensar a Criação Contemporânea" (Culturgest, 2007), "Mais Um Dia" (São Luiz Teatro Municipal, 2022), "Curso Livre de Cultura" (São Luiz Teatro Municipal, 2022-2023), "Ponto de Situação" (São Luiz Teatro Municipal, 2022-2023), bem como as exposições 48 Memórias (São Luiz Teatro Municipal, 2022), Augusto Cabrita, o Olhar Encantado (Curtas de Vila do Conde e Biblioteca de Marvila, 2023-2024), Geografias de Ficção (CineEco/Galeria Municipal de Arte de Seia, 2023), ANIMar 19 (Solar - Galeria de Arte Cinemática, 2024), António Campos (M|I|MO - Museu da Imagem em Movimento, 2024) e Quem és tu? Um Teatro Nacional a olhar para o país (Teatro Nacional D. Maria II/Museu Nacional do Teatro e da Dança, 2023-2024).

Foi consultor de programação para o Théâtre de la Ville de Paris (Festival Chantiers d'Europe, 2013-2016), adjunto para a programação internacional do São Luiz Teatro Municipal (2014-2016), assessor no Ministério da Cultura, nos gabinetes do secretário de Estado e da ministra da CUltura (2016-2019) e coordenador do projeto FILMar para a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema (2021-2024).


Foto: © João Roldão

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