SESSÃO DE CINEMA

sessão de cinema: Nada pode ficar

DES|OCUPAÇÃO. Arqui(vi)vo do Atelier Real em Serralves

Documentário, Portugal, 2021, 104’

Auditório do Museu
05 NOV 2022 | 17H30

17H30


Acesso: 3€*

*Descontos habituais (50% para Amigos de Serralves, estudantes e >65 anos).


0511 CINEMA - NADA PODE FICAR

CINEMA

Nada pode ficar

Um filme de Maria João Guardão

Um filme da realizadora e jornalista Maria João Guardão, em colaboração com António Alvarenga e João Nunes, a partir de um projeto de João Fiadeiro para a DES|OCUPAÇÃO do #55, Rua Poço dos Negros, Lisboa, última casa do Atelier RE.AL.

Sessão seguida de conversa entre João Fiadeiro, os artistas Ângela Guerreiro, Rui Catalão e Carolina Campos e a realizadora Maria João Guardão.

Numa cidade consumida pela gentrificação, o artista João Fiadeiro e a sua companhia adiam e abraçam o fim na casa que habitaram nas últimas décadas. Desocupando ocupam, debandando juntam-se, celebrando resgatam um projeto com 30 anos do desafeto das políticas de Estado.

O que permanece quando nada pode ficar?

 

Fazer um filme é uma forma de estarmos juntos.
Juntarmo-nos é uma forma de fazer com que o fim - de um projeto, de um modo de fazer comunidade, de uma maneira de habitar a cidade - possa ser motor de coisas por vir.

Este filme feito de fins é o primeiro filme da realizadora.

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Maria João Guardão
Maria João Guardão
Maria João Guardão
Maria João Guardão

Maria João Guardão é realizadora e jornalista. Nasceu em Moçambique e vive em Lisboa. Licenciou-se em Comunicação Social, fez o curso de Realização de Documentário dos Ateliers Varan e fundou a produtora DESMEDIDA filmes.
NADA PODE FICAR, a sua primeira longa-metragem documental, estreada no festival DocLisboa em 2021, recebeu o prémio Best First Time Feature Filmaker (Berlin Art Film Festival, 2022). Como jornalista assina, desde 1988, reportagens em jornais, revistas, televisão, plataformas multimídia e projetos editoriais. Atualmente entrevista artistas no Teatro Nacional D.Maria II. Escreveu sobre criadores contemporâneos [Tráfego – antologia crítica da nova visualidade portuguesa, ed.Porto 2001, 2002], sobre práticas nómadas [catálogo Artistas Portugueses - Lá Fora, ed. Museu da Presidência da República/Fundação EDP, 2009] e práticas de arquivo televisivas [Práticas de Arquivo em Artes Performativas, ed. Centro de Estudos Interdisciplinares do Séc. XX-CEIS20/ Universidade de Coimbra, 2020], entre outros textos publicados. Programou a participação portuguesa no Festival de Artes VAMOS! (Newcastle, UK, 2008).

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