SESSÃO DE CINEMA: VERÃO COINCIDENTE | O PÃO (v. longa)

com apresentação de Luísa Veloso, professora e investigadora de cinema

Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
07 MAI 2023 | 18H00

Todos os filmes serão apresentados na sua língua original.

Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.


O restauro da versão longa de O Pão é apresentado em nova cópia digital proveniente da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. O filme Verão Coincidente é apresentado em nova cópia digital com apoio do projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, no âmbito do programa EEAGrants 2020-2024.

Acesso

Bilhete (1 sessão): 3€

Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

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07 mai Verao Coincidente Pao
O Pão (1959-1963), Manoel de Oliveira

07 MAI | DOM | 18:00

VERÃO COINCIDENTE
António de Macedo | 1963 | 14’

O PÃO
Manoel de Oliveira | 1959-1963 | 59’


Com apresentação de Luísa Veloso, professora e investigadora de cinema

O Pão é um documentário produzido a convite da Federação Nacional dos Industriais de Moagem que descreve o processo de panificação desde o lançamento da semente à terra até à mesa dos consumidores. A transformação do cereal em farinha, com a qual se faz o pão, a sua distribuição porta a porta e o modo como este alimento é consumido, tanto no cárcere, no hotel de luxo como na eucaristia, complementam o olhar metafísico de Oliveira acerca de todo este processo. Como em muitos outros dos seus filmes, Oliveira coloca aqui em confronto dois modos de produção distintos, o artesanal e o industrial, a que acresce uma atenção marcadamente humanista aos gestos do trabalho e à engrenagem de toda a cadeia de produção do pão. Do filme existem duas versões, uma com cerca de uma hora de duração, originalmente apresentada por Oliveira à FNIM (e que terá merecido algumas reservas por parte dos industriais pelo modo como o filme não só transcende os contornos da encomenda como retrata a figura dos patrões), e uma segunda versão, mais curta (com 24 minutos), que seria a versão que viria a ter distribuição comercial nas salas portuguesas e que o realizador preferia. Nesta sessão apresentar-se-á, pela primeira vez no Porto, a versão longa do filme, precedida por uma curta metragem de António de Macedo que “adapta” um poema de Maria Teresa Horta segundo os três momentos do dia – A Manhã, A Tarde, A Noite – coincidindo assim com a dimensão telúrica do filme de Oliveira, no retrato do trabalho e do ócio.


Sessão incluída no ciclo Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1, paralelo à exposição Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1. A Bem da Nação (1929-1969) patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

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