SESSÃO DE CINEMA: CLÉO DE 5 À 7 | Ô SAISONS, Ô CHÂTEAUX

RETROSPETIVA AGNÈS VARDA

RETROSPETIVA AGNES VARDA

Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
09 OUT 2022 | 17H00

Todos os filmes serão apresentados na sua língua original e legendados em português.

Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.


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Acesso

Bilhete (1 sessão): 3€

Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

0910 RETROSPETIVA AGNÈS VARDA

09 OUT | DOM | 17H00
Ô SAISONS, Ô CHÂTEAUX |
CLÉO DE 5 À 7

FR, IT, 1958-1962, 112 min.

Ô SAISONS, Ô CHÂTEAUX
FR, 1958, 22 min.


Neste que é um dos seus primeiros filmes, Agnès Varda oferece-nos um percurso pelos castelos do Loire, seguindo a ordem cronológica da sua construção e combinado as imagens de uma realidade turística com poemas do século XVI e comentários dos jardineiros que mantêm os espaços verdes. Uma provocadora crítica aos mecanismos da publicidade (naquilo que era uma encomenda publicitária) que François Truffaut descreveu do seguinte modo na revista Cahiers du Cinéma, “Varda diverte-se na rodagem dos seus filmes, para que nos possamos divertir enquanto os vemos.”


CLÉO DE 5 À 7
FR, IT, 1962, 90 min.


Durante hora e meia acompanhamos os passos de Cléo. Ela é uma conhecida cantora que espera ansiosamente os resultados dos exames médicos a que recentemente se submeteu. Cléo acredita ter cancro, convicção que sai reforçada depois de visitar uma cartomante. Para tentar combater a ansiedade, vai primeiro às compras, depois trabalha um pouco com os seus compositores e, por fim, caminha pela cidade enquanto aguarda a hora da consulta. Entretanto conhece Antoine, um soldado de partida para a guerra da Argélia, que a distrai a caminho do hospital. Um filme marcante da Nouvelle Vague que surgiu como uma espécie de contraponto feminino a “À bout de soufflé” (O Acossado, 1960), de Jean-Luc Godard (que, por sua vez, aparece num curioso "filme dentro do filme"). Como escreveu a própria Agnès Varda, “é um retrato de uma mulher inscrita num documentário sobre Paris, mas é também um documentário sobre uma mulher e o esquisso de um retrato de Paris.”

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