Lançamento do livro “Vera Mota – Performing Matters, flesh hues, skeletal forms”
Com a participação da artista Vera Mota, Philippe Vergne, Diretor do Museu de Serralves, e Filipa Loureiro, curadora
Acesso gratuito, sujeito a inscrição no link

A Biblioteca de Serralves apresenta o lançamento do livro “Vera Mota – Performing Matters, flesh hues, skeletal forms”, com a presença da autora e artista Vera Mota, Philippe Vergne, Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, e Filipa Loureiro curadora. A sessão propõe uma conversa em torno da publicação e do percurso artístico da autora, abordando os temas e processos que têm marcado o desenvolvimento da sua obra.
Com uma relação contínua com a Fundação de Serralves, onde tem apresentado a sua obra em diferentes contextos expositivos e performativos, Vera Mota inscreve-se no diálogo que a instituição tem vindo a construir em torno das artes performativas e da escultura.
Performing Matters, flesh hues, skeletal forms é a primeira monografia dedicada a Vera Mota, oferecendo uma visão abrangente sobre a última década do seu trabalho. A sua prática explora as possibilidades físicas, tácteis e conceptuais de diferentes corpos materiais — incluindo o seu. O corpo assume-se como agente indispensável, simultaneamente meio e sujeito, deixando a marca dos seus gestos e movimentos enquanto amplifica a voz de outras matérias. Entre a escultura, o desenho, a instalação e a performance, Vera Mota investiga de que modo o corpo atua, funciona ou é representado, questionando as possibilidades de uma economia da presença.
Como escreve Philippe Vergne, o trabalho diagramático de Vera Mota encena este deslocamento e desmembramento de corpos sob ataque ou submetidos a autodesmantelamento e incapazes de se manterem inteiros. Poderia ser o corpo humano, o corpo físico. Poderiam também ser as pequenas sociedades que a artista organiza nas suas instalações e exposições, apontando para corpos comunitários, corpos sociais, corpos políticos, corpos democráticos e corpos migratórios de todo o tipo – todos os corpos que continuam a ser desmantelados se não se conformarem.
Com prefácio de Merle Radtke, ensaios de Philippe Vergne e de André Barata e uma conversa com Barbara Piwowarska, este livro constitui uma fundamental introdução à prática artística de Vera Mota.
Esta publicação teve o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
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Vera Mota (1982) vive e trabalha no Porto. Expõe regularmente desde 2004 e o seu trabalho foi apresentado em instituições como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Galeria Municipal do Porto, MACE – Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Matadero (Madrid), Bienal da Irlanda (Limerick) e SESC (São Paulo). O seu trabalho integra diversas coleções públicas e privadas, incluindo a Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português (CACE), Fundação de Serralves, Coleção de Arte Municipal do Porto, Coleção Fundação PLMJ, Coleção António Cachola (MACE), Coleção Ilídio Pinho, Coleção Maria João e Armando Cabral, e Centro de Arte Oliva – Coleção Norlinda e José Lima.