ARS AD HOC
Obras de György Kurtág, João Moreira, Salvatore Sciarrino e Isabel Soveral
Bilhete: 7,50€
Estudante/Jovem, maiores de 64 e Amigos de Serralves: 3,75€

A iniciar a sua oitava temporada, o ars ad hoc convida o público a acompanhar o ensemble numa breve viagem que atravessa 40 anos de música para instrumentos de cordas friccionadas, contemplando compositores de diferentes geografias e gerações.
A primeira vez que o grupo se lança na exploração da música de Salvatore Sciarrino (1947) fá-lo com uma obra já antiga, o trio de cordas "Codex Purpureus" [1983], que bem exemplifica o estilo do compositor, marcado pela delicadeza de gestos sonoros muito próximos do inaudível, cruzando silêncio e ruído como metáforas do som.
A música portuguesa é aqui representada por Isabel Soveral (1961), com duas obras do final do século passado nas quais é possível escutar o mesmo material musical – uma para violoncelo solo e outra para quarteto de cordas, ambas do ciclo "Anamorphoses".
Antecipando a celebração do centenário de György Kurtág (1926) – mestre da miniatura cujas obras são, não raras vezes, homenagens a outros compositores, músicos ou figuras que, de algum modo, o influenciaram – o ars ad hoc interpreta o seu quarteto "Officium breve, in memoriam Andreae Szervánszky, Op. 28", obra que cita o compositor húngaro Andreae Szervánszky, mas também Anton Webern.
A primeira obra que, com apenas 18 anos de idade, João Moreira (2004) escreveu para o ars ad hoc é aqui revisitada, por ocasião do lançamento do primeiro álbum discográfico do ars ad hoc, em que aquele trio de cordas figura.
PROGRAMA
Isabel Soveral (Porto, 1961)
"Anamorphoses IV" [1997]
Salvatore Sciarrino (Palermo, 1947)
"Codex purpureus" [1983]
Isabel Soveral
"Anamorphoses V" [1997]
György Kurtág (Lugoj, 1926)
"Officium breve, in memoriam Andreae Szervánszky, Op. 28" [1989]
João Moreira (Lisboa, 2004)
"Atropos", para trio de cordas [2022]
Diogo Coelho e Matilde Loureiro > violino
Francisco Lourenço > viola
Gonçalo Lélis > violoncelo
Diana Ferreira > programação artística
Arte no Tempo > produção
A Arte no Tempo é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direcção Geral das Artes.
O ars ad hoc é um projecto apoiado pelo Banco BPI e Fundação “la Caixa”.
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