DARIUS DOLATYARI-DOLATDOUST

O MUSEU COMO PERFORMANCE

I BECOME THEM, 40’

Museu
12 e 13 OUT

Performance

13 OUT | 14:30. 18:30

Instalação

12-13 OUT | 10:00 - 19.00

1210 MCP DARIUS DOLATYARI-DOLATDOUST
Darius Dolatyari-Dolatdoust, I Become Them © Vanni Bassetti

Um fresco em feltro: uma paisagem fantasiada, uma janela aberta. Quatro performers. Um casaco. Um avental. Uma saia. Uma luva. Uma máscara. Encontros.


I BECOME THEM é um espetáculo onde o figurino é inatamente coreográfico. As suas cores, texturas e formas oferecem partituras para cada intérprete. Ao vestirem estes figurinos, aceitam ser contaminados, experimentando transformações para que novos corpos surjam. Ao longo de um trabalho em torno do corpo, da voz e da linguagem, as paisagens começam a mover-se. Surge um diálogo - criaturas que aparecem, corpos que desaparecem. Tornam-se numa paisagem em movimento: esbatendo as fronteiras da humanidade. Este espetáculo é um ritual para recordar, sentir e dançar com o passado.


Sentido sentir

Sentir Sentido

Sentimentos de feltro

Uma boca cheia de feltro


Coreografia Darius Dolatyari-Dolatdoust

Performers Maureen Béguin-Morin, Marcos Nacar, Darius Dolatyari-Dolatdoust, Mallaury Scala


Consulte o programa completo aqui

1210 MCP DARIUS DOLATYARI-DOLATDOUST

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Darius Dolatyari-Dolatdoust é um artista, performer, coreógrafo e designer, nascido em 1994 em França, com raízes iranianas, polacas e alemãs. A sua abordagem gira em torno do fabrico de trajes, que considera, por sua vez, como um espaço de transformação e hibridação, na sua capacidade de modificar a nossa relação com o corpo, a dança e a linguagem. O vestuário torna-se assim um meio de questionar a nossa identidade, seja recordando as origens iranianas, seja criando trajes inspirados em obras persas do Louvre, seja desconstruindo a nossa relação dominante com outras espécies, seja imaginando criaturas híbridas na fronteira entre humanos e animais. Desenvolveu também projetos têxteis cenográficos para cenários de filmes ou espetáculos coreográficos, mas também para as suas obras de arte visuais. O têxtil torna-se um material onde a sua pesquisa gráfica e ilustrativa finalmente se materializa. Em 2025, estará em residência na Villa Kujoyama.

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