JOÃO DOS SANTOS MARTINS COM JOANA SÁ, ANA JOTTA E FILIPE PEREIRA
O MUSEU COMO PERFORMANCE
ESTÁ VISTO, 50’
Performance
12 OUT | 19:45
Um bailarino que não sabia dançar, um cantor que não sabia cantar, um ator que não sabia atuar, um escritor que não sabia escrever, um pintor que não sabia pintar. Um bailarino que cantava, um escritor que pintava, um ator que escrevia. Era preciso saber-se fazer para saber-se ser. Enquanto as linhas ténues que separam o ser do fazer, o eu da acção, a coisa do sujeito, são confusas, há algo que permanece inapto e disfuncional. Um monstro que não cumpre a função. — João dos Santos Martins, 2022
Está Visto (2023) é resultado de uma colaboração de João dos Santos Martins com a pianista e compositora Joana Sá e a artista visual Ana Jotta. Partindo do ciclo de canções Dichterliebe [Amor(es) de poeta], compostas por Robert Schumann em 1840, a peça apresenta-se em formato de recital, procurando com que as práticas de canto, piano e dança interajam e transbordem umas nas outras. As canções de estilo romântico, com poesia de Heinrich Heine, falam de amor não correspondido. Esta falta de reciprocidade reproduz-se em ideias coreográficas que desarticulam a linguagem, fracionando o gesto com as letras das canções, o som e a escuta num corpo em atravessamento.
Interpretação João dos Santos Martins, Joana Sá (piano e outros)
Música Dichterliebe, op. 48, de Robert Schumann, (des)arranjos de Joana Sá
Figurino Jotta & Faísca
Luzes e assistência de cena Filipe Pereira
Apoio vocal Rui Baeta
Letras em LGP Cláudia Dias
Apoio gestual Miguel Ralha
Coprodução Associação Parasita, BoCa — Biennial of Contemporary Arts, Vaga
Residências Casa da Dança, DeVIR CAPa, Espaço Parasita, Estúdios Victor Córdon, Forum Dança, Goethe-Institut Lisboa, Grand Studio/Materiais Diversos, Salão Nobre da Escola Superior de Educação de Lisboa, Teatro da Voz, Vila Sul Goethe Institut Salvador.
Produção e administração Sofia Lopes e Lysandra Domingues | Associação Parasita, Association Mimaï
Design gráfico Nuno Maio
Agradecimentos Ana Rita Teodoro, Ana Bigotte Vieira, Connor Scott, Joana Mário, Joana Nascimento, Luís José Martins, Luísa Saraiva, Rita Natálio, Sabine Macher, Sebastian Felten
A Parasita é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes no biénio 2023-2024.
Consulte o programa completo aqui
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João dos Santos Martins é artista. Estudou na Escola Superior de Dança (Lisboa), na P.A.R.T.S. (Bruxelas), no e.x.er.c.e, (Montpellier) e no Instituto para Estudos Aplicados ao Teatro (Giessen). O seu trabalho, geralmente desenvolvido em processos colaborativos, abrange várias formas que focam a dança, seja através da coreografia, da exposição ou da edição. Essas formas são atravessadas por questões que concernem genealogias da história da dança, processos de transmissão, a relação entre prática e discurso, e paradoxos sobre a atividade de dançar. Juntamente com Ana Bigotte Vieira, criou um dispositivo para o mapeamento colectivo da dança em Portugal — Para Uma Timeline a Haver. Dançou em trabalhos de Ana Rita Teodoro, Eszter Salamon, Moriah Evans, Xavier Le Roy, Jérôme Bel, Manuel Pelmuş, Rui Horta, entre outros. Fundou a Parasita em 2014, uma cooperativa de artistas de que faz parte.
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