Imaginação Radical: táticas políticas e poéticas negras cuír de Audre Lorde a Zanele Muholi
Com Solnaterra e Geanine Escobar
Gratuito. Inscrição no link.
A partir das 18h00, há festa com DJ’s promovida pelo Time Out Market, o acesso é gratuito.
No dia 13 de setembro de 2025, pelas 17h00, a Pop Up de Serralves do Time Out Market Porto, promove uma roda de leitura e conversa dedicada à obra de Audre Lorde, autora central do feminismo negro e da literatura contemporânea, uma das principais influências de Zanele Muholi.O encontro contará ainda com a apresentação dos livros "Irmã Marginal", "Sister Outsider" e "Zami: Assim Reescrevo o Meu Nome — Uma Biomitografia", de Audre Lorde.Propõe-se um espaço de encontro e partilha em torno das táticas poéticas e políticas de mulheres negras cuír, explorando a atualidade e a força transformadora da palavra literária e artística.A sessão será orientada por Geanine Escobar (ela), pesquisadora negra e lésbica, curadora, ativista da museologia comunitária, doutoranda em Museologia pela Universidade Lusófona de Lisboa e bolseira de FCT. Atualmente, investiga técnicas de salvaguarda e preservação de memórias LGBTQ+, os usos políticos e artísticos de fotografias documentais, com foco nas epistemologias lésbicas negras na diáspora, bem como nos desafios relacionados às experiências curatoriais aquilombadas e cuír (queer) no campo da museologia.A convidada Soltanaterra (ela) é pesquisadora, performer e escritora trans negra brasileira. A sua prática cria confluências entre imaginação, espiritualidade, memória, ciência e arte, ativando encontros possíveis entre modos de pensar, sentir e narrar o mundo.
Esta iniciativa é promovida pela Livraria de Serralves, no âmbito do seu programa de divulgação literária.
Curadoria e Mediação: Geanine Escobar
Produção e organização - Livraria de Serralves: Diana Castro
Convidada: Solnaterra
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Soltanaterra (ela) - é pesquisadora, performer e escritora trans negra brasileira, de 22 anos. Sua prática cruza arte, espiritualidade e ciência em diálogo com memória e imaginação, explorando o poder das narrativas como forma de nos relacionarmos de maneira mais sensível e profunda com o presente. Em 2023, realizou uma intervenção na Galeria Municipal de Lisboa e integrou o projeto A Resistência dos Vaga-lumes, apoiado pela DGArtes, que aborda narrativas de imigrantes brasileiros queer em Portugal. No ano seguinte, concluiu a formação em Arte e Criação no Teatro Nacional Dona Maria II, teve seu texto Herdeiras da Terra Seca selecionado pela AUA e aprofundou sua pesquisa em torno de histórias que atravessam corpo e território. Em setembro de 2025, foi aprovada na residência internacional TTT – Terror Treme Terra (Portugal, Islândia, Áustria), dedicada a questões ecológicas e climáticas no território europeu, consolidando sua trajetória como artista que articula memória e imaginação, criando uma confluência capaz de reconstituir a nossa própria história e a história do mundo.