Eve Stainton desenvolve um trabalho artístico guiado pelo interesse na política da presença queer não codificável e nas suas intersecções com raça e classe. Cria mundos performativos multidisciplinares que contêm práticas de movimento, colagem digital e aço soldado, bem como outras forças invisíveis como as ondas, a imaginação e o drama. Estas formas trabalham em conjunto para criarem ecologias ao vivo que são discordantes, multicamadas e psicadélicas. Stainton interessa-se pela produção de estados e texturas conflituosos para desvendar o pensamento essencialista, com a intenção de criar compreensões mais expansivas da identidade lésbica, não-género/variante e perceções do “real”.

Apresentações notáveis incluem: Impact Driver e Dykegeist para o ICA (2023, 2021), programa de performance da Bienal de Veneza com Florence Peake (2019), Nottingham Contemporary (UK), Crac Occitanie (FR), Sadler's Wells Lilian Baylis (UK), La Becque (SE), LCMF (UK), CCA Glasgow (UK), Tangente (CA). Entre outros artistas com quem trabalhou contam-se Anthea Hamilton, Tai Shani, Last Yearz Interesting Negro, Sonia Boyce, Malik Nashad Sharpe, Holly Blakey, Goldfrapp, uma digressão internacional da Compagnie ECO, Vivienne Westwood, Claire Barrow, Art School, Molly Goddard, desfiles para as Semanas da Moda de Londres, Xangai e Paris.