JOAN MIRÓ: MATERIALIDADE E METAMORFOSE
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Palácio Nacional da Ajuda
O Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e a Fundação de Serralves apresentam no Palácio Nacional da Ajuda a exposição "Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, composta por 85 obras da coleção Joan Miró que são propriedade do Estado português.
Após o enorme sucesso alcançado na Casa de Serralves, onde esteve patente entre outubro de 2016 a junho de 2017, registando a afluência recorde de 240.048 visitantes, a mostra chega agora ao Palácio Nacional da Ajuda na sequência de um protocolo assinado entre a DGPC e a Fundação de Serralves.
"Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” é comissariada pelo destacado especialista mundial na obra de Miró Robert Lubar Messeri. A sua apresentação original na Casa de Serralves teve projeto expositivo de Álvaro Siza Vieira.
A mostra abarca um período de seis décadas da carreira de Joan Miró, de 1924 a 1981, debruçando-se de forma particular sobre a transformação das linguagens pictóricas que o artista catalão começou a desenvolver nos anos 20 do século passado. São abordadas as suas metamorfoses artísticas nos campos do desenho, pintura, colagem e trabalhos em tapeçaria, observando-se em detalhe o pensamento visual de Miró, o modo como trabalha com sensações que variam entre o táctil e o ótico, bem como os processos de elaboração das obras.
A Galeria D. Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda, receberá as mesmas peças que estiveram expostas na Casa de Serralves: seis pinturas da famosa série sobre masonite de 1936, seis sobreteixims (tapeçarias) de 1972 e 1973 e uma das extraordinárias telas queimadas, de uma série de 5, criada para a grande retrospetiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974.
Foto Pedro Sadio, © Fundação
de Serralves, Porto
Galeria da Exposição