DANIA SHIHAB
O MUSEU COMO PERFORMANCE
REPLICA – RELIC
Acesso:
Mediante aquisição bilhete Serralves
Desconto de 25% na aquisição de bilhetes para os dois dias. Cumulativo com os descontos habituais (Estudantes e >65 anos).
Entrada gratuita para Amigos de Serralves.
Comprar Bilhete

Performance, 40’
Cerâmicas: Helena Civit Kopeinig
Arduino/Programação: Nico Saganias
Impressão 3D: Dania Shihab
Assistente de reconstrução STL: Abishav Singh
Fotos dos objetos: Cecilia Diaz Betz
Live Visuals: Mau Morgo
Replica – Relic confronta os gestos performativos de descolonização em instituições culturais ocidentais — de forma mais vincada no British Museum — e questiona a sua sinceridade ao abordar erros históricos. Dania rejeita a autoridade custodial do museu reanimando património cultural através de um ato de soberania sonora e táctil. Sem permissão institucional, Dania capturou clandestinamente em 3D artefactos mesopotâmicos do British Museum. A partir destes fragmentos digitais emergiram cinco instrumentos musicais totalmente feitos de raiz, cada um eco fragmentado da sua forma ancestral. Em performance ao vivo, sob a direção criativa de Mau Morgó, Dania fará emergir as vozes latentes incrustadas nestes artefactos, invocando as paisagens perdidas de onde originaram.
Cada instrumento funciona como artefacto e como vaso amplificador. A performance habita o interstício entre passado e presente — tornando o arquivado audível, táctil e liberto. A colaboração com cerâmica de Helena Civit Kopeinig, programação Arduino de Nico Saganias, impressão 3D da própria artista e acompanhamento visual de Mau Morgó convergem para produzir uma cerimónia de resgate e reverberação.
Coprodução: Projeto realizado no âmbito do programa Barcelona Producció de La Capella, com itinerância do programa Paracaigudisme do Club 9


Relacionado



Dania Shihab (Bagdade, 1982) é artista transnacional, musicista, curadora e médica de emergência residente em Barcelona. Licenciada em Medicina e Cirurgia pela University of Tasmania (Austrália). Enquanto artista sonora, a sua prática foca-se em identidade, fronteiras e deslocação a partir da experiência de migração forçada. Usando samples e gravações de campo e empregando a voz como ferramenta de agência cultural e de género, compõe peças eletroacústicas de longa duração. Desde 2014 dirige a plataforma Paralaxe Editions, onde lança música experimental e comissaria performances pela Europa. Em 2023, a Paralaxe Editions tornou-se residente orbitante no Hangar, Barcelona. Apresentou trabalho em festivais e locais como Sonic Acts, Sónar, Mira, She Makes Noise e Cafe Oto. Publicou várias obras musicais ligadas à sua experiência migrante e à identidade cultural em transição, incluindo Voz (2022) e Foreign Body (2023). Em 2024, completou uma residência de cinco semanas em Providenza, Communities Between Islands (Sardenha/Córsega e Syros), onde mapeou a interface terra-mar e explorou o seu impacto no conceito de fronteira nas comunidades migrantes. Foi selecionada como artista da plataforma SHAPE+ para arte audiovisual inovadora ‘24/25.
Atividades Relacionadas

PRÓXIMAS
O MUSEU COMO PERFORMANCE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
SOCIETAT DOCTOR ALONSO
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
ANGELA GOH
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
DANIA SHIHAB
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
HARALD BEHARIE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
ANDREAS TROBOLLOWITSCH
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
MERCHE BLASCO
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
PEDRO MAGALHÃES + ENSEMBLE DECADENTE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
NOUR MOBARAK
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
CARLOS M. OLIVEIRA
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
GUI B.B
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar

PRÓXIMAS
TIRAN WILLEMSE & MELIKA NGOMBE KOLONGO (NKISI)
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Saber mais
Comprar