PEDRO MAGALHÃES + ENSEMBLE DECADENTE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
HIDDEN TRACK
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Pedro Magalhães + Ensemble Decadente
Performance, 40’
18 OUT, 19:45
Performance de ativação da instalação Hidden Track (partituras gráficas) de Pedro Magalhães
Ensemble Decadente: Xavier Almeida; Íris Neves; Valley Rosário; Elisa Pône; Francisco Amorim; Kino Sousa; Tatá Garrucho; Carla Badillo Coronado; Francisco Vala; Miguel Ferreira
Pedro Magalhães
Hidden Track (partituras gráficas), 2021
18 OUT
Instalação
4 amplificadores de guitarra, 20 livros de partituras HT, 20 suportes de partituras, som, 40 min. (loop)
Pedro Magalhães
Hidden Track (video-performance), 2021
19 OUT
Projeção vídeo, 16:9, cor, som, 20:23 min. (loop)
Hidden Track é um projeto de Pedro Magalhães, que explora a intersecção e tradução de diferentes media, e instiga a experimentação sónica e visual como ato de resistência e rebelião poética. Este projeto desdobra-se em vários momentos através de diversos media, e materializa-se em múltiplas obras. Tem a sua génese numa performance, passa pelo desenho, transforma-se em fotografias que se tornam partituras gráficas, originando uma peça musical, que promove novas performances.
O título, referindo-se às faixas musicais escondidas, que se tornaram populares nas edições de CD’s de bandas rock dos anos 90, sugere também, a ideia de mensagem velada, dissimulada na poética do discurso, ou codificada para evitar a censura. A obra que dá origem a todo o projeto (vídeo-performance), é igualmente uma peça escondida da exposição GIG! (ARTES, Porto, 2020).
Após o encerramento de GIG!, no espaço onde decorreu a exposição, o artista realizou uma performance recorrendo a uma guitarra elétrica carbonizada, para intervir sobre uma parede branca, criando um desenho performativo, numa sequência coreográfica progressiva que culmina em gestos catárticos de destruição da parede da galeria.
A guitarra elétrica, enquanto ícone representativo de movimentos de contracultura, agentes de luta e protesto por mudanças sociais, políticas e culturais, apresenta-se, inicialmente, na condição de cadáver imóvel e inaudível. A intervenção do artista possibilita a ressignificação do objeto e da sua carga simbólica, acabando por revelar a potência remanescente de um corpo, aparentemente desprovido de qualidades, e a sua capacidade de se manter ativo na expressão de um discurso de resistência.
A partir do resultado da performance, realizaram-se fotografias de fragmentos do desenho mural, dando origem a uma série de 108 imagens, que se assumem como partituras gráficas de uma composição musical para guitarra(s) elétrica(s). Estas partituras, não obedecendo a códigos restritos de nenhuma linguagem pré-concebida, evocam, na sua abstração e nas variantes tonalidades, intensidades, ritmos e gestos, o universo sónico da composição musical noise/experimental. A sua liberdade de leitura permite diferentes interpretações de uma obra que se pretende aberta a múltiplas abordagens, contextos e colaborações.
Nesta edição de O Museu como Performance é apresentada a instalação Hidden Track (partituras gráficas) que integra a peça sonora reproduzida por um conjunto de amplificadores de guitarra, juntamente com os livros de partituras exibidas em suportes de pautas distribuídas ao longo do espaço expositivo.
Respondendo ao desafio de Pedro Magalhães para uma nova interpretação das partituras, o coletivo Ensemble Decadente apresenta uma performance de cariz multidisciplinar, num ato de ocupação e apropriação tanto da obra Hidden Track quanto do espaço museológico.
Hidden Track integra um universo de investigação sobre rituais musicais de contracultura como agentes de transformação social. Explora a interseção e a tradução de diferentes media, instigando a experimentação sonora e visual como ato de resistência e rebelião poética.
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Pedro Magalhães é artista visual, vive e trabalha no Porto. A sua prática artística desenvolve-se de forma transdisciplinar combinando vários media, explora a interseção de territórios visuais e sonoros, e lida com conceitos como: contracultura, memória, ruído, sinestesia, arquivo, déjà-vu, experimentação e poética.
Apresentou o seu trabalho em exposições individuais, como: sem fim, sem nome (CAMPANICE, Porto, 2023); todas as noites (Galeria Dínamo, Porto, 2022); Hidden Track (Solar, Vila do Conde, 2021); GIG! (Artes, Porto, 2020); Burning Dinosaur Bones (iN SPITE OF, Porto, 2019); Low Ride Pleasure (CAAA, Guimarães, 2012); Fake Memoirs (Galeria Nuno Centeno, 2011) e em exposições colectivas como: Warhol, people and things (Casa São Roque, Porto, 2022); We want electricity (Galeria Pedro Oliveira, Porto, 2021); Estar vivo é o contrário de estar morto (Galeria Municipal Porto, 2019); O Começo do Fim (Galeria Eva Ruiz, Madrid, 2012); P’s Correspondence (Selma Feriani Gallery, Londres, 2012).
Tem publicados os livros de artista: Hidden Track (2025); sem fim, sem nome (2023); Fake Memoirs (2023); Burning Dinosaur Bones (2020); Low Ride Pleasure (2019).
www.instagram.com/opedromagalhaes/
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