"Uma descrição clínica da realidade. E insisto na palavra ‘clínica’.”, assim descreveu Jean-Luc Godard esta simples história de desespero e amor maternal. Apresentado no festival de Cannes, em 1959, onde receberia o Grand Prix Eurovision, a primeira longa-metragem de Marcel Hanoun fascinaria Godard e vários cineastas da Nouvelle Vague pela forte dimensão poética resultante da desassociação entre a imagem e o som.

Fotografia: © Re-Voir