CORRESPONDANCES A RELIGIOSA PORTUGUESA

EUGÈNE GREEN

EUGÈNE GREEN RETROSPETIVA INTEGRAL

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25 JAN
1911 EUGÈNE GREEN RETROSPETIVA INTEGRAL | CORRESPONDANCES / A RELIGIOSA PORTUGUESA

Correspondances, 2009
FR, SK | 39 min
FR | m>12 | Legendado em português


A Religiosa Portuguesa, 2009
FR, PT | 127 min
PT, FR | m>12 | Legendado em português

Correspondances, 2009
Virgile e Blanche cruzaram olhares por breves instantes, na pista de dança de uma festa. Não se apresentaram, não se conhecem, não trocam uma só palavra, mas, a partir desse momento, Virgile enamora-se perdidamente por Blanche. Tímido, consegue o seu endereço de e-mail e escreve-lhe uma mensagem. Mas ela não só não se recorda dele, como ama outra pessoa, Eustache. Na senda de A Princesa de Clèves, de Madame de La Fayette, a relação amorosa que progressivamente se desenvolve entre os dois correspondentes vai adquirindo uma profundidade pouco conforme aos modos de vida contemporâneos, mas o amor triunfará e levará a melhor sobre a renúncia. Esta média-metragem retrata um triângulo amoroso na era da comunicação eletrónica e marca a estreia de Eugène Green no suporte digital. O filme resulta, aliás, do convite do festival de Jeonju, na Coreia do Sul, no âmbito da longa-metragem coletiva Memories (Jeonju Digital Project 2007), projeto que, nesse ano, teve igualmente a participação de Pedro Costa e Harun Farocki.



A Religiosa Portuguesa, 2009
Julie de Hauranne, uma jovem atriz francesa que fala a língua da sua mãe, o português, mas que nunca esteve em Lisboa, chega pela primeira vez a esta cidade, onde vai rodar um filme baseado nas Lettres portugaises de Gabriel de Guilleragues. Deambulando pela cidade nos intervalos da rodagem, deixa-se fascinar por uma freira que reza, todas as noites, na capela da Nossa Senhora do Monte, no alto da Graça. No decurso da sua estadia, a jovem trava uma série de breves conhecimentos mais mundanos que, à imagem da sua existência anterior, lhe parecem fugazes e inconsequentes. São personagens um pouco perdidas, dilaceradas pela efemeridade do amor, múltiplo e fragmentário. Mas uma noite Julie conversa com a freira que, em estado de graça, lhe fala de um amor uno e incorruptível que dará, finalmente, sentido à sua vida e ao seu destino.

Galeria da Exposição

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