Bernard Eisenschitz (Saint-Calais, 1944) é um dos mais reconhecidos historiadores de cinema contemporâneos, para além de ser também crítico, programador e tradutor.  Iniciando o seu percurso na Cahiers du Cinéma na década de 60, colaborou com outras revistas de referência como, por exemplo, Trafic, Présence du Cinéma, Cineteca e Cinématographe, tendo sido reconhecido como um dos maiores especialistas nas obras de cineastas como Nicholas Ray, Fritz Lang ou Chris Marker. É autor de vários livros e coordenador de diversos catálogos (sobre Ernst Lubitsch, Frank Tashlin, Humphrey Bogart, o cinema soviético, MAN HUNT de Fritz Lang), tendo assinado obras de referência sobre Nicolas Ray (Roman américain, les vies de Nicolas Ray) e Fritz Lang (Fritz Lang au Travail). Como realizador fez três curtas-metragens, Pick Up (1968), Printemps 58 (1974) e Les Messages de Fritz Lang (2001), um cineasta sobre o qual Eisenschitz escreveu bastante, nomeadamente no livro Fritz Lang au travail (2011). Entrou como ator em filmes de Jean Eustache, Otar Iosseliani, Wim Wenders e Amos Gitaï. Em 2001 fundou e dirigiu a revista Cinéma (13 números). Nesse mesmo ano, Eisenschitz terminou o restauro de L’Atalante, de Jean Vigo, e realizou um documentário sobre os vários restauros do filme Les Voyages de L'Atalante. Em 2003, participou na coleção de 10 filmes Chaplin Today, para a qual realizou Chaplin Today: Monsieur Verdoux.