"PRESO EGON DENAREN GOGOA", "COMO FERNANDO PESSOA SALVOU PORTUGAL" e "EN ATTENDANT LES BARBARES"
EUGÈNE GREEN
EUGÈNE GREEN RETROSPETIVA INTEGRAL
Preso egon denaren gogoa, 2018
SP | 5 min
EUS | m>12 | Legendado em português
Como Fernando Pessoa Salvou Portugal, 2018
PT, FR, BE | 26 min
PT | m>12 | Legendado em português
En attendant les barbares, 2017
FR | 76 min
FR | m>12 | Legendado em português
Preso egon denaren gogoa
Preso é um mini-filme que integra o filme coletivo sobre a obra do poeta, escritor e ensaísta basco Joseba Sarrionandia, a longa-metragem Gure oroitzapenak, composta por outros onze filmes. Um projeto que visa a divulgação de um artista escassamente conhecido internacionalmente e pouco lembrado no próprio País Basco. O poeta havia participado no filme Faire la parole e, segundo Green, a sua obra é uma das mais importantes da literatura europeia contemporânea.
Como Fernando Pessoa Salvou Portugal
A partir de 1924, o poeta Fernando Pessoa trabalha como escriturário na firma de importação e exportação Moitinho d’Almeida, Lda. O seu patrão sabe do seu talento para a escrita de versos e convida-o a criar um lema publicitário para uma nova bebida estadunidense que irá comercializar em Portugal, a Coca-Louca. Pessoa retira-se e é visitado por Álvaro de Campos que lhe ilumina a inspiração, com a frase "Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Só que o recém-criado Estado Novo teme pela saúde e a moral dos consumidores, proibindo e exorcizando o funesto refresco.
En attendant les barbares
A pretexto de uma oficina com atores em Toulouse, Eugène Green desenvolveu En attendant les barbares, uma sátira que desmonta, com fino humor, hábitos e convicções dos dias de hoje. As redes sociais anunciam a chegada dos bárbaros e o único sítio seguro é uma mansão medieval onde os telemóveis ficam à porta. Os donos da casa, um feiticeiro e uma feiticeira, convidam então os seis estranhos que lhes batem à porta — um casal de burgueses (o "bobo” e a "bobelle”), uma pintora, um sem-abrigo, um poeta celibatário e um autoproclamado não-burguês com ares de político (embora nem todos sejam, de facto, totalmente desconhecidos) — a percorrerem uma odisseia filosófica inexpressiva envolvendo magia, fantasmas, pintura e uma extensa encenação de um romance Arturiano. Simultaneamente, enfrentam as inseguranças e a ansiedade do século XXI.