Yoko Ono, artista japonesa e nome seminal da arte conceptual, experimenta a realização de cinema em meados dos anos 1960, em Nova Iorque, através do coletivo Fluxus, comandado por George Maciunas. Nesta sessão dá-se a ver a variedade e complexidade dos filmes feitos Yoko Ono, começando pelos trabalhos com câmara de alta velocidade (Film no. 1 (Match) e Eyeblink), passando pelas performances filmadas (tanto as mais antigas, Lion Wrapping Event, 1967, e Museum of Modern Art, 1971, como as mais recentes, Painting to Shake Hands, 2012), sem esquecer, naturalmente, as colaborações com John Lennon (Two Virgins e Apotheosis). Sete filmes que pensam o próprio meio do cinema, exploram os limites da representação,  investigam as possibilidades desta arte do tempo e que, também, nos divertem, surpreendem e interrogam.