MATTEO MARANGONI, ECHO MOIRÉ

O Museu como Performance – 8º Edição

Museu
10, 11 SET 2022


10 SET, 14:30; 19:00

11 SET, 14:30; 16:00; 17:30;19:30




2022 - O Museu Como Performance - Echo Moiré

Echo Moiré (2011) é uma ópera-ballet robótica em que um par de veículos altifalantes é utilizado para “tocar uma sala” como um instrumento musical. Explorando as propriedades acústicas da sala, os veículos criam imagens auráticas que flutuam no ar, rodeando os espectadores com os padrões dos ecos que ressoam nas paredes.

O trabalho é inspirado na composição de Alvin Lucier Vespers (1968) e investiga a ecolocalização, a perceção espacial aurática e a fisicalidade do som. Usando altifalantes direcionais móveis que emitem impulsos, tornam-se aparentes as trajetórias seguidas pelas ondas sonoras desde a fonte até ao ouvinte. Fazendo gradualmente um scanning dos limites da sala, formam-se imagens do espaço. Com o tempo, modulando aqueles impulsos, as imagens são manipuladas e esculpidas, dando origem a diferentes formas espaciais, texturas e densidades nas quais a audiência está imersa. Propondo formas de interação que alternam entre os polos da atração e da ameaça, a peça ativa um modo de escuta referencial, ancorado em instintos de navegação e sobrevivência.


Echo Moiré foi concebida e desenvolvida sob a orientação artística de Edwin van der Heide no Real Conservatório de The Hague (2009–2011). Posteriormente, foi desenvolvida durante residências no Studio Loos (The Hague), STEIM (Amesterdão), Signal Raum (Munique), STUK (Lovaina) e De Fabriek (Eindhoven), com financiamento do Stroom Den Haag e do Performing Arts Funf NL.



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Matteo Marangoni
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Foto: Bart Heemskerk

Matteo Marangoni
Matteo Marangoni

Matteo Marangoni é um artista e organizador comunitário interessado em rituais sonoros, meios DIY [Faça você mesmo] e utopismo aplicado. A sua prática artística centra-se na criação de experiências espaciais que examinam a relação entre sujeito e objeto. Enquanto organizador, Marangoni coordena o programa iii (instrument inventors initiative) e é responsável pela curadoria da série dedicada à performance No Patent Pending.

Matteo Holyoke Marangoni nasceu em Florença em 1982, numa família de artistas italiana e americana. Estudou performance musical, engenharia de som e gestão cultural antes de se diplomar pela ArtScience Faculty de The Hague em 2011. A sua prática artística centra-se na criação de experiências sensoriais que ligam som, imagem, espaço e corpo. As suas performances e instalações apresentam processos físicos, fenómenos sensoriais e máquinas de formas que são simultaneamente musicais e teatrais. Marangoni utiliza eletrónica DIY, sistemas digitais, espaços arquitetónicos, automação, robótica, explosivos, humanos e o contar de histórias. Com estes elementos, o artista compõe rituais poéticos que abordam o espaço entre sujeito e objeto, materialidade e transcendência, o absurdo, curiosidade, contemplação, identidade, medo e ridículo.

Através do seu trabalho curatorial, o artista coloca a sua experiência no campo da arte e da tecnologia, arte sonora e performance ao serviço de organizações culturais. Enquanto organizador comunitário, Marangoni inicia e apoia iniciativas que promovam o campo da arte e da tecnologia, facilitando a cooperação entre artistas e defendendo a sua posição na sociedade.

O artista já apresentou trabalho no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madrid), no Audio Art Festival (Cracóvia), na Akademie Der Kunst (Berlim), no Muziekbouw Amsterdam, no Artfact Festival do STUK (Lovaina), no NIME da Universidade Goldsmiths (Londres), no Signal Raum (Munique) e na Triennale di Milano.

https://matteomarangoni.com

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