A Propósito da Produção Fotográfica de Manoel de Oliveira

Conversas Com Serralves

#ConversasComSerralves

10 FEV 2021

Horário: 18:00

Evento online, de acesso gratuito, com inscrição obrigatória para c.almeida@serralves.pt

O link de acesso será enviado após conclusão do período de inscrições

2102 A Propósito da Produção Fotográfica de Manoel de Oliveira

© Ana Brígida


Com Pedro Mexia, escritor e crítico literário, e António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

 

Se a passagem de Manoel de Oliveira pela fotografia foi uma etapa determinante do seu percurso como cineasta, as mais de cem imagens que se apresentam na exposição “Manoel de Oliveira Fotógrafo” são, também, uma das grandes surpresas que o arquivo pessoal do realizador reservava. Produzidas entre o final dos anos 1930 e meados dos anos 1950, estas imagens, guardadas durante várias décadas e, na sua maioria inéditas, revelam não só uma faceta ignorada do realizador — a sua atividade como fotógrafo —, como ajudam a compreender melhor algumas das singularidades do seu cinema. Entre a exploração dos valores clássicos da composição e o espírito modernista que animou a primeira fase da sua produção cinematográfica, estas fotografias espelham, de facto, as múltiplas vertentes da pesquisa levada a cabo por Oliveira no domínio das imagens estáticas, experiências que, em muitos casos, dialogam intimamente com a sua produção fílmica.

Nesta conversa com Pedro Mexia, a exposição “Manoel de Oliveira Fotógrafo” servirá de mapa a uma deambulação entre fotografias e filmes, através de imagens e narrativas, ou por entre espectros, obsessões e reflexos fugazes que tomam forma na obra do realizador.

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Pedro Mexia
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Pedro Mexia
Pedro Mexia

Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. É crítico literário e cronista do Expresso. Participa nos programas Governo Sombra (SIC-N / TSF) e PBX (Expresso / Antena 1). Foi sub-diretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e exerce atualmente funções de consultor cultural do Presidente da República. Publicou cinco volumes de diários, sete livros de poemas, antologiados em Poemas Escolhidos (2018), e sete coletâneas de crónicas, a penúltima das quais, Lá Fora (2018), venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. Coordena a coleção de poesia da Tinta-da-china. É co-diretor da Granta em língua portuguesa.

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