A propósito da produção fotográfica de Manoel de Oliveira
Conversas Com Serralves
#ConversasComSerralves
Horário: 18:00
Evento online, de acesso gratuito, com inscrições obrigatórias
para Carla Almeida – c.almeida@serralves.pt
O link de acesso será enviado após conclusão do período de
inscrições.
© Ana Banha
Com Emília Tavares, conservadora e curadora para a área da
Fotografia e Novos Media no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do
Chiado, e António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
A produção fotográfica de Manoel de Oliveira abre novas
perspetivas sobre o seu cinema e a apresentação destas imagens, até agora
desconhecidas, é um importante contributo para a reflexão acerca do papel que a
fotografia desempenhou no seu percurso. A exposição “Manoel de Oliveira
Fotógrafo” permite, por isso, aferir o modo como o interesse do realizador pela
imagem estática foi uma etapa importante no desenvolvimento de uma linguagem
visual própria, ao mesmo tempo que convida à reavaliação crítica do papel dos
fotógrafos amadores e dos salões de fotografia no debate e na circulação
internacional de ideias e processos fotográficos. Nesta conversa com Emília
Tavares, investigadora na área da História de Fotografia, teremos oportunidade
de aprofundar a relação tensional entre referências estéticas surgidas no
espectro do salonismo e do modernismo, bem como de questionar o modo como esta
faceta desconhecida de Oliveira poderá trazer novos argumentos para a história
da fotografia portuguesa das décadas de 1930 – 1940.
Relacionado
Emília Tavares é conservadora e
curadora para a área da Fotografia e Novos Media, no Museu Nacional de Arte
Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa. Mestre em História da Arte pela Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dentre as suas
publicações, destacam-se João Martins – Imagens de um tempo descritivo
desolador (Mimesis, Porto, 2001), Joshua Benoliel (1873-1932) – repórter fotográfico (LisboaPhoto, 2015), Batalha de Sombras:
Colecção de Fotografia dos anos 50 do Museu Nacional de Arte
Contemporânea-Museu do Chiado (Museu do Neo-Realismo, 2009), Annemarie
Schwarzenbach (1908-1942), Auto-retratos do Mundo (Tinta
da China, 2010), Tesouros da Fotografia Portuguesa do século XIX (MNAC,
2015).
Comissariou diversas exposições, como Vasco
Araújo, Botânica, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado
(2014), Rui Mourão, Os nossos sonhos não cabem nas vossas urnas, Museu
Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado (2014), A Composição do
Ar, coleção permanente e outras obras (CIAJG, 2015), A Imagem
Paradoxal. Francisco Afonso Chaves (1857-1926), (MNAC, 2017) e Carlos
Relvas Vistas Inéditas de Portugal (MNAC, 2019).
Desenvolve uma atividade regular na área
da crítica, bem como na realização de seminários e conferências, em diversas
instituições. Investigadora portuguesa convidada do projeto FOTOFO – The
History of 20th Century European Photography, com o apoio da FCG. É professora
assistente convidada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa e na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto.