Visita guiada por Manuel Loff
Para uma Timeline a Haver
PARA UMA TIMELINE A HAVER
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Horário: 19:00
Local: Foyer do Auditório do Museu
Lotação: 12 pessoas
Inscrição obrigatória para ser.educativo@serralves.pt, até às
16:00 do dia anterior.
Visita guiada à exposição
pelo historiador e ensaísta Manuel Loff
Acesso:
Bilhete
Visita Orientada
Adulto
residente em Portugal: 10€
Adulto
não residente em Portugal: 12€
Entrada
gratuita para crianças até aos 12 anos;
Desconto
de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos e maiores de 65 anos
A Fundação de Serralves inaugurou a 22 de abril, na 6ª edição do Festival DDD – Dias da Dança Para uma timeline a haver: genealogias da dança como
prática artística em Portugal, uma exposição que interroga o desenvolvimento e a
disseminação da dança como prática artística em Portugal, nos séculos XX e XXI
, da autoria dos artistas e investigadores Ana Bigotte Vieira, João dos
Santos Martins e Carlos Manuel Oliveira .
Levada a cabo intermitentemente desde 2016 e para sempre
em aberto, a exposição relaciona eventos de matriz social, política, cultural,
biográfica e artística, possibilitando uma leitura comparada e contribuindo
para criar alguma familiaridade com obras, autores, cânones, corporalidades,
épocas e mundividências, ao mesmo tempo que os interroga estética e
politicamente. Neste âmbito, foi programado um conjunto de visitas guiadas e de
conversas em que coreógrafos, bailarinos, ensaístas e historiadores tanto
“lêem” e apresentam a exposição como relacionam as suas vivências com o que
nela é dado a ver. A exposição torna-se assim espaço
crítico e de partilha, gerador de múltiplas abordagens e possibilidades de
leitura.
Dia 18 será a vez do historiador Manuel Loff partilhar uma
análise ao século XX português a partir do ponto de vista particular que a
dança enquanto forma artística e o seu ensino oferecem - e em que se cruzam
aprendizagens de gestos e intensidades, cinéticas e corporalidades, dando a ver
sujeitos e o processo intrincado da formação das suas subjectividades. Da fúria
modernista à formação das meninas de sociedade, do jovem da legião portuguesa
ao rapaz ostracizado por querer dançar ou aos bailarinos que, em 1975, vão
dançar para as fábricas em autogestão, em causa encontram-se formas de vida e o
papel que nelas a arte - e, em particular, a dança - ocupa. O
que é indistinguível do próprio alargamento da ideia de dança.
Relacionado
Manuel Loff nasceu em 1965. É licenciado em História, pela Faculdade de Letras da
Universidade do Porto (1988); Mestre em História dos séculos XIX e XX, pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1994) e
doutorado em História e Civilização, pelo Instituto Universitário Europeu de
Florença (2004).
Atualmente, é professor associado no Departamento de História e
Estudos Políticos e Internacionais da FL/UP e investigador integrado do
Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL).
Dedica-se há mais de 20 anos ao estudo do século XX,
especialmente as ditaduras da Era do Fascismo e os processos de construção
social da memória da opressão ou das experiências da sua superação.