ars ad hoc
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Horário: 18:30
Surgido
em 2018 no seio da Arte no Tempo, o ars ad hoc pretende ser um espaço para a
interpretação e divulgação da grande música de câmara, com elevados padrões de
exigência.
A
iniciar a sua colaboração com a Fundação de Serralves, o ars ad hoc propõe uma
antevisão do futuro, apresentando um programa preenchido por obras criadas no
século XXI, três das quais escritas no último ano para o próprio agrupamento. É
o caso de Studies for figures and forms, de João Carlos Pinto, aqui em
ante-estreia (obra concluída na sequência da selecção da proposta do compositor
no âmbito de um projeto partilhado pelo ars ad hoc e o Ensemble neoN,
financiado pelas EEA Grants e a Direcção Geral das Artes), mas também de Adagio & Beethovenfest, de Kristine Tjøgersen, e de Kreise, de Ricardo
Ribeiro, ambas estreadas na bienal Aveiro_Síntese e compostas para o ars ad
hoc, por encomenda da Fundação Centro Cultural de Belém, para os Dias da Música
em Belém.
Ambos
residentes em Berlim, o dinamarquês Simon Steen-Andersen será o compositor em
destaque na temporada de 2021/22 do ars ad hoc e a britânica Joanna Bailie a
convidada da bienal Aveiro_Síntese de 2022.
Programa
Simon Steen-Andersen (1976) | Besides [2003]
12’
para piano amplificado, piccolo, violino e trio de cordas com
surdina
João Carlos Pinto (1998) | Studies for figures and forms [2021] ca 7’ (antestreia)
para flauta, clarinete, piano e quarteto de cordas
Kristine Tjøgersen (1982) | Adagio
& Beethovenfest [2020] ca 9'
para flauta, clarinete, violino, violoncelo e video
Ricardo Ribeiro (1971) | Kreise – parte III [2020/21] ca
12’
para quarteto de cordas amplificado
Joanna Bailie (1973) | Symphony-street-souvenir [2010] ca
14’
para flauta, clarinetes, piano, violino, viola, violoncelo,
contrabaixo e eletrónica
ars ad hoc
Ricardo Carvalho > flauta
Horácio Ferreira > clarinete
João Casimiro Almeida > piano
Álvaro Pereira e Diogo Coelho > violino
Francisco Lourenço > viola
Gonçalo Lélis > violoncelo
Rui Pedro Rodrigues > contrabaixo
Diana Ferreira > programação
Na
sua primeira temporada, o ars ad hoc pôs em confronto a música de grandes
clássicos com o trabalho de um dos mais interessantes criadores do nosso tempo,
o compositor suíço-austríaco Beat Furrer (Schaffhausen, 1954), que, em Março de
2019, preparou com o ensemble a estreia nacional do seu quinteto intorno al
bianco [2016]. O nível rapidamente atingido permitiu que o jovem agrupamento
fosse convidado para o Festival de Música dos Açores 2019, onde se apresentou
em cinco concertos com o agrupamento vocal Cantando Admont.
Na
atribulada temporada de 2019/20, o ars ad hoc prestou particular atenção à
música de Ludwig van Beethoven (1770-1827) e de Luís Antunes Pena (1973),
reservando ainda espaço para revisitar a música de Beat Furrer e para a
interpretação de obras de outros compositores, marcando presença na bienal
Aveiro_Síntese com a estreia de obras encomendadas pela Fundação Centro
Cultural de Belém a compositores portugueses e estrangeiros.
Do
ars ad hoc fazem parte músicos ainda jovens que, depois de se terem
notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro.
Co-produção: Arte No Tempo e Fundação de Serralves