Guillem Mont de Palol & Miguel Pereira, FALSOS AMIGOS
O MUSEU COMO PERFORMANCE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Horário: 16:00
Imagem: Teatro das Figuras, Miguel Fernandes
“Falsos
Amigos” é um
novo projeto em cocriação de Miguel Pereira com o coreógrafo catalão Guillem
Mont de Palol. Partindo da origem etimológica comum de palavras de línguas
diferentes, e de como por vezes essa aparente simbiose resulta em conceitos
bastante distintos, “Falsos Amigos” posiciona os dois criadores num espaço de
contraste entre o que há de semelhante e o que há de diferente entre eles.
Entre
a língua castelhana e o português são frequentes os chamados falsos amigos, ou
seja, palavras com grafia ou pronúncia parecidas, mas que na realidade possuem
significados totalmente diferentes
("embaraçada"/"embarazada", por exemplo). Desta
correspondência de significados inadequada, baseada numa relação de amizade
semântica falsa, Miguel Pereira e Guillem Mont de Palol desenvolvem a sua
relação de falsa amizade - uma comédia de enganos a partir da exploração do
movimento.
Conceito
e Performance: Guillem Mont de Palol e Miguel Pereira
Desenho
de Luz: Hugo Coelho - Aldeia da Luz
Produção:
O Rumo do Fumo
Co-produção:
Teatro Viriato
Parceiros:
Citemor, Institut Ramon Llull, La Poderosa, La Caldera, Teatro das Figuras
Apoio:
Fundação Calouste Gulbenkian, Novo Negócio/ZDB
Apoio
à Criação: Opart, E.P.E./Estúdios Victor Córdon
Residências
Artísticas: Citemor, Estúdios Victor Córdon, Festival Sálmon/Graner e Mercat de
les Flors, Forum Dança, La Caldera, La Poderosa, O Rumo do Fumo, Novo
Negócio/ZDB
“Falsos
Amigos” partiu de uma residência artística desenvolvida no âmbito do programa
CRUZADOS, de La Poderosa (Barcelona).
A
apresentação de “Falsos Amigos” conta com o apoio de:
Relacionado
Guillem
Mont de Palol (Girona, 1978).
Coreógrafo
e intérprete, formou-se na SNDO (School for New Dance Development), em
Amesterdão (2006). Desde então, tenho vindo a trabalhar em dança contemporânea
e performance, tanto a nível nacional como internacional.
Colabora
com Jorge Dutor (intérprete, cenógrafo e designer de iluminação e figurinos)
desde 2008, com quem criou UUUHHH, YO FUI UN HOMBRE LOBO ADOLESCENTE INVENTANDO
HORRORES (2009), Y POR QUÉ JOHN CAGE? (2011), #LOSMICRÓFONOS (2013) e o filme
THISMOVIE (2013) e GRAND APPLAUSE (2016). Estes trabalhos foram apresentados em vários locais e contextos, tais
como: La Casa Encendida (Madrid), Julidans Festival (Amsterdão), Festival
Panorama (Rio de Janeiro), Buda Kunstenzentrum (Kortrijk), Antic Teatre Mercat
de les Flors (Barcelona), Festival Escena Abierta (Burgos), AltVigo, Short
Festival de Teatro (Roma), Royal Exchange Theatre (Manchester), La Alhóndiga
(Bilbau), entre outros.
Trabalhou com os coreógrafos Xavier Le Roy
(Retrospective, 2012), Mette Ingvartsen (Giant City, 2009; All the way out
there, 2010; The Artificial Nature Project, 2012), Frederic Gies (7 thirty in
tights, 2013), Vincent Dunoyer (Encore, 2007), Andrea Bozic (Nothing Can
Surprise Us, 2008), entre outros.
Desde
2013, é professor convidado de Movement Research na School for New Dance
Development.