Uso Cultural das Árvores
Ciclo de Conversas Somos Árvores
Somos Árvores
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Horário: 17:30
Evento
hibrido, de acesso gratuito, com inscrição obrigatória através deste link.
O link
de acesso e mail de confirmação de inscrição serão enviados até à véspera do
evento
PROGRAMA
17h30 - Boas vindas
Professora
Helena Freitas (Direção do Parque)
17h40 - Intervenção
Professor Luís Carvalho (Carvalho (Museu Botânico do Instituto
Politécnico de Beja)
18h40 - Observação das amostras
do estudo in loco e conversa aberta com o
público
19h00 - Encerramento
Professora Helena Freitas
SOMOS
ÁRVORES
USO
CULTURAL DAS ÁRVORES
As
árvores e os humanos partilham uma longa história, que terá tido início quando
os nossos antepassados nelas encontraram abrigo, alimento e suporte para a sua
cultura material. A sedentarização das comunidades humanas, com o alvor da
agricultura, trouxe novos desafios, não só aos humanos, mas também às árvores.
Estas, começaram a desempenhar novos papéis: crescente origem de
matérias-primas e, certamente, elementos de códigos simbólicos inovadores.
Durante a nossa conversa, apresentaremos dezenas de matérias-primas, obtidas a
partir de árvores, que se utilizam em arte (madeiras, resinas, gomas, óleos
essências) e recordaremos, também, os usos simbólicos que, na nossa cultura, se
atribuíram às árvores, aos seus frutos e sementes.
Relacionado
Helena Freitas doutorou-se em
Ecologia pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de
Bielefeld, Alemanha, em 1993, e realizou um pós-doutoramento na Universidade de
Stanford, EUA, entre 1994 e 1996. É Professora Catedrática na área da
Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra desde 2003, e detentora da
Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento
Sustentável desde 2014 (http://unescobiodiversitychair.uc.pt/?lang=en).
Foi Vice-Reitora da Universidade de Coimbra entre 2011 e 2015, com o pelouro
das Relações Institucionais, Museus e Desporto. Entre 23 de outubro de 2015 e
10 de março de 2016 foi deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do
Partido Socialista. Entre 10 de Março de 2016 e 18 de julho de 2017 foi
Coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, tendo
coordenado o Programa Nacional para a Coesão Territorial (www.pnct.gov.pt,
Diário da República n.º 226/2016, Série I, de 2016-11-24).
Helena Freitas integrou o Conselho Geral da Universidade de Coimbra
(2009-2011), foi Diretora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra de
2004-2012, tendo elaborado e coordenado
o seu programa de requalificação, Presidente da Liga para a Proteção da Natureza (1999 – 2002), primeira
Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida da cidade de Coimbra (2002 - 2005),
fundadora e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia (2004 - 2013) e
Vice-Presidente da Sociedade Europeia de Ecologia (2009 - 2012).
Atualmente, é Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional
Ecology – science for people and the planet (cfe.uc.pt), Coordenadora
científica do FitoLab - Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes
(www.ipn.pt/laboratorio/fitolab), e integra o Conselho Científico do
Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. Em Julho de 2019
integrou o comité europeu para a adaptação às alterações climáticas, incluindo
a transformação societal. Desde Agosto de 2019 representa Portugal no IPBES.
As áreas científicas de especialidade relacionam-se com: Ecologia; Ecossistemas
Mediterrânicos; Floresta e Agricultura; Ecologia e Gestão de espécies exóticas
e invasoras; Conservação da Natureza, Biodiversidade; Fisiologia da árvore;
Diversidade de Plantas e Fungos; Tolerância ao Stress e Bioremediação; Política
ambiental; Bioenergia; Conservação da Natureza; Ecologia microbiana; Ecologia e
Sociedade. Foi coordenadora ou participante em vários projetos e consórcios
nacionais e internacionais, incluindo o Millennium Ecosystem Assessment.
Orientou ou coorientou 20 dissertações de mestrado e 34 teses de doutoramento.
É autora em mais de 300 publicações científicas internacionais indexadas e
várias obras de promoção e divulgação da ciência. Publica regularmente na
imprensa nacional e regional, em particular sobre ambiente, territórios e
sociedade, planeamento e políticas de desenvolvimento com base no conhecimento.
Em março de 2000 foi-lhe atribuída a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique
pelo Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio.