Algas Marinhas - Uma fonte sustentável de bioplásticos e ingredientes funcionais para a alimentação animal
CONVERSAS COM CIÊNCIA
Conversas com Ciência
Horário: 11:00
Lotação: 20 pessoas
Entrada
pelo portão da Quinta - Rua Bartolomeu Velho, 141
Evento
de acesso gratuito, com inscrição obrigatória para m.tavares@serralves.pt
As
algas marinhas têm sido investigadas como matéria-prima para uma nova geração
de produtos plásticos de origem biológica. O processo desenvolvido também
fornece peixe e ração animal como subprodutos.
A
sociedade moderna depende fortemente dos plásticos, incluindo bioplásticos de
última geração derivados do milho, trigo, beterraba sacarina e cana-de-açúcar.
Embora estes plásticos sejam mais amigos do ambiente do que as alternativas
baseadas em combustíveis fósseis, estes competem pela terra com os alimentos
produzidos para consumo.
Vários
estudos estão a testar ingredientes alternativos como base para os
bioplásticos. As algas marinhas podem ser uma das alternativas, com várias
vantagens, tais como: contribuir para a redução das emissões de dióxido de
carbono, não concorrer com o uso da terra, maior produtividade, redução do
aporte de nutrientes nas zonas costeiras marinhas, sem riscos de redução da
biodiversidade, sem risco de potencial desflorestação, sem consumo de água
doce, sem fertilizantes ou sem utilização de pesticidas.
Investigador:
Rodrigo Ozório
Parceiro Científico
Relacionado
Rodrigo Ozório tem mais de 20
anos de experiência em Aquacultura, com especial ênfase na nutrição de peixes.
Possui mestrados e doutoramentos pela Universidade de Wageningen e pelo Centro
de Investigação (WUR), Holanda. Rodrigo Ozório é o especialista na dinâmica
nutricional dos peixes e no potencial económico de novas espécies aquícolas com
base num conjunto de critérios zootécnicos e fisiológicos. Participou em 15
projetos nacionais e internacionais (orçamento global de 2,0 milhões de euros),
incluindo quatro projetos como líder científico que lidam com novos sistemas de
aquacultura e alternativa sustentável para a aquacultura marinha intensiva.
Supervisionou 8 teses de doutoramento e 15 teses de mestrado e foi autor de
mais de 56 publicações científicas.