Algas Marinhas - Uma fonte sustentável de bioplásticos e ingredientes funcionais para a alimentação animal

CONVERSAS COM CIÊNCIA

Conversas com Ciência

Lagar da Quinta de Serralves
14 NOV 2021

Horário: 11:00

Lotação: 20 pessoas

Entrada pelo portão da Quinta - Rua Bartolomeu Velho, 141

Evento de acesso gratuito, com inscrição obrigatória para m.tavares@serralves.pt

2111 Conversas com Ciencia Algas Marinhas 14 nov

As algas marinhas têm sido investigadas como matéria-prima para uma nova geração de produtos plásticos de origem biológica. O processo desenvolvido também fornece peixe e ração animal como subprodutos.

A sociedade moderna depende fortemente dos plásticos, incluindo bioplásticos de última geração derivados do milho, trigo, beterraba sacarina e cana-de-açúcar. Embora estes plásticos sejam mais amigos do ambiente do que as alternativas baseadas em combustíveis fósseis, estes competem pela terra com os alimentos produzidos para consumo.

Vários estudos estão a testar ingredientes alternativos como base para os bioplásticos. As algas marinhas podem ser uma das alternativas, com várias vantagens, tais como: contribuir para a redução das emissões de dióxido de carbono, não concorrer com o uso da terra, maior produtividade, redução do aporte de nutrientes nas zonas costeiras marinhas, sem riscos de redução da biodiversidade, sem risco de potencial desflorestação, sem consumo de água doce, sem fertilizantes ou sem utilização de pesticidas.


Investigador: Rodrigo Ozório

Parceiro Científico

2111 Conversas com Ciencia Algas Marinhas 14 nov

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Rodrigo Ozório
Rodrigo Ozório
Rodrigo Ozório
Rodrigo Ozório

Rodrigo Ozório tem mais de 20 anos de experiência em Aquacultura, com especial ênfase na nutrição de peixes. Possui mestrados e doutoramentos pela Universidade de Wageningen e pelo Centro de Investigação (WUR), Holanda. Rodrigo Ozório é o especialista na dinâmica nutricional dos peixes e no potencial económico de novas espécies aquícolas com base num conjunto de critérios zootécnicos e fisiológicos. Participou em 15 projetos nacionais e internacionais (orçamento global de 2,0 milhões de euros), incluindo quatro projetos como líder científico que lidam com novos sistemas de aquacultura e alternativa sustentável para a aquacultura marinha intensiva. Supervisionou 8 teses de doutoramento e 15 teses de mestrado e foi autor de mais de 56 publicações científicas.

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