JOÃO BOTELHO CONVERSA COM PEDRO MEXIA E ANTÓNIO PRETO
A ATRAÇÃO DOS CONTRÁRIOS
Todos os filmes serão apresentados na sua língua original e legendados em português.
Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.
O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.
Acesso: Bilhete (1 sessão): 3€ Estudante/Jovem,
Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€
Embora a colaboração que aproximou artisticamente Manoel de Oliveira a Agustina Bessa-Luís se destaque pela sua riqueza e extensão, nunca houve qualquer noção de exclusividade entre ambos. Não só Oliveira adaptou textos doutros escritores, como Agustina deu a adaptar textos seus a outros realizadores. Um deles foi José Álvaro Morais, cuja adaptação de A Corte do Norte ficaria por terminar depois da sua morte inesperada, em 2004. Em jeito de homenagem, João Botelho recuperou o projeto que culminaria no filme homónimo, estreado em 2008. A segunda sessão deste ciclo contará com a participação de João Botelho, que conversará com Pedro Mexia e António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira, acerca do modo como lidou com a obra da escritora.
A conversa será precedida pela exibição do filme A Corte do Norte (2008), de João Botelho, às 17h00.
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Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. É crítico literário e cronista do Expresso. Participa nos programas Governo Sombra (SIC-N / TSF) e PBX (Expresso / Antena 1). Foi sub-diretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e exerce atualmente funções de consultor cultural do Presidente da República. Publicou cinco volumes de diários, sete livros de poemas, antologiados em Poemas Escolhidos (2018), e sete coletâneas de crónicas, a penúltima das quais, Lá Fora (2018), venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. Coordena a coleção de poesia da Tinta-da-china. É co-diretor da Granta em língua portuguesa.