Vastidão

Ténis do Parque de Serralves
23 de Abril

Horário: 14H00 / 15H30 / 17H00

Bilhete: 7 euros

6ª Edição do Festival DDD-Dias da Dança.

2204 vastidão
@ Mila Ercoli

Direção e conceção artística

Gustavo Ciríaco

Artista convidada

Michelle Moura

Intérpretes

Alina Folini, Bartosz Ostrowski, Bibi Dória, Filipe Caldeira, Giulia Romitelli, Mário Martins Fonseca, Sara Zita Correia, Tiago Barbosa e participação de 8 alunos do programa FAICC / Instável Centro Coreográfico

Figurinos

Raphael Fraga

Fotografia

Felipe Pardo, Mira Ercoli

Direção técnica

Santiago Tricot

Administração e gestão financeira

Missanga Antunes | Efémera Colecção - Associação Cultural

Direção de produção

Sinara Suzin

Parceria

Instável – Centro Coreográfico – Programa FAICC

Apoio Institucional

THIRD – Dance and Theatre Academy – Amsterdam University of the Arts

Apoio a residência artística

Devir/CAPA, Pico do refúgio, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, 23 Milhas, Galeria ZDB & Novo Negócio, NAVE, Instável – Centro Coreográfico, Serralves – Museu de Arte Contemporânea

Apoio financeiro

República Portuguesa – Cultura, Direção-Geral das Artes, IBERESCENA – Apoio à Coprodução de Espetáculos 2020-2021

Coprodução

Fundição Progresso, NAVE, Serralves - Museu de Arte Contemporânea

Desde a perceção, na infância, de uma porta de vidro onde o mundo exterior se anunciava, até aos desafios vividos perante um espaço por vezes demasiado amplo e hostil, passando pelas experiências da sua dissolução e transformação do seu corpo das festas raves e pelo mergulho nos momentos primordiais da respiração e da visão, a paisagem para a coreógrafa brasileira Michelle Moura é uma experiência gradual de conquista de espaço, um espaço em contínua entropia.

No court de ténis situado no coração do Parque de Serralves, v a s t i d ã o brinca com a estrutura básica das diagonais para engendrar um jogo cinético intrincado, onde aproximações e distanciamentos, acréscimos e subtrações fazem encontrar o plano e a experiência, o controle e a empatia.

v a s t i d ã o é o terceiro projeto da coleção Cobertos pelo Céu


Cobertos pelo Céu é um projeto de Gustavo Ciríaco que revisita as experiências dos artistas portugueses Jonathan Uliel Saldanha (Música e multimédia), Cláudia Dias (Dança) e João Gabriel Oliveira (Pintura); dos brasileiros Luciana Lara (Dança), João Saldanha (Dança) e Michelle Moura (Dança); da alemã Siegmar Zacharias (Teatro); da inglesa Rosie Heinrich (Artes Visuais), das argentinas Ana Laura Lozza e Barbara Hang (Dança); e da chilena Javiera Péon-Veiga (Dança e Performance), cujos trabalhos revelam uma poética espacial multiforme e transdisciplinar. Ao mergulhar nas obras de e em diálogo com - artistas europeus e latino-americanos pretende-se tornar visível e experiencial o processo dinâmico através do qual são criadas as suas arquiteturas efémeras particulares e ajudar a repensar o inominável que elas convocam. Atuando em campos artísticos muito diferentes, estes artistas possuem um traço em comum: a noção de território e a sua transformação poética rumo a um universo próprio.


Gustavo Ciríaco é um coreógrafo e artista transdisciplinar brasileiro que transita entre a dança e as artes visuais, passando por projetos expositivos e intervenções onde a experiência é o motor da partilha com o público. Com um caráter site-specific, as suas obras fomentam o diálogo entre contexto e arquitetura, geografia e habitação, realidade e ficção, numa pesquisa contínua sobre os campos extensivos da arte de fazer danças. Entre os seus projetos destacam-se a exposição Sala de Maravilhas e as peças Gentileza de um gigante e Aqui enquanto caminhamos. Os seus trabalhos foram apresentados internacionalmente. Desde 2018, é artista-investigador associado no THIRD - DAS Research - Universidade de Artes de Amsterdão. 


Michelle Moura é uma coreógrafa e bailarina brasileira radicada em Berlim desde 2017. Entre 2008 e 2010 estudou no Centre National de la Danse Contemporaine d’Angers (sob a direção de Emmmanuelle Huyhn), seguindo depois para um mestrado na Das Coreography, entre 2013 e 2015, em Amsterdão. Nas suas peças mínimas e detalhadas, cria restrições físicas para explorar mudanças psicológicas e físicas. As suas criações têm sido apresentadas em festivais internacionais de dança e artes performativas. 

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