ARS AD HOC
Concerto
A quarta temporada do ars ad hoc encerra em Serralves com mais um programa inteiramente preenchido por música do século XXI. Desta vez, à estreia absoluta de um septeto que Luís Neto da Costa compôs para o ars ad hoc, com o apoio do programa Garantir Cultura, e à apresentação de mais uma obra do compositor em destaque nesta temporada, o dinamarquês Simon Steen-Andersen, soma-se a interpretação de obras de outros compositores cujo trabalho a Arte no Tempo tem vindo a seguir com particular atenção.
Da italiana Clara Iannotta, será interpretado o trio The people here go mad. They blame the wind [2014], que o ars ad hoc estreou recentemente em Portugal. De Joanna Bailie, Gonçalo Lélis (violoncelista do ars ad hoc) interpretará uma obra para violoncelo e eletrónica. De Beat Furrer, o ars ad hoc apresenta o Quarteto com piano [2019], obra cuja estreia absoluta decorreu no último trimestre e que partilha da mesma gramática do quinteto intorno al bianco
(apresentado em Serralves em janeiro passado).
PROGRAMA
Clara Iannotta (1983)
The people here go mad. They blame the wind, [2014], ca 10',
para clarinete baixo, violoncelo, piano preparado e electrónica
Joanna Bailie (1973)
Trains [2014] ca 10'
para violoncelo e eletrónica
Simon Steen-Andersen (1976)
Rerendered, [2004], ca 10',
para um pianista e dois assistentes
Luís Neto da Costa (1993)
Illustrate Internal Clouds **, [2020], 12',
para flauta, clarinete, piano e quarteto de cordas
Beat Furrer (1954)
Quarteto com piano *, [2019], 15’
* estreia nacional
** estreia absoluta, encomenda da Arte no Tempo financiada pelo programa Garantir Cultura
Ricardo Carvalho > flauta
Horácio Ferreira > clarinete
João Casimiro Almeida
Ana do Vale e Diogo Coelho > violino
Ricardo Gaspar > viola
Gonçalo Lélis > violoncelo
Diana Ferreira > programação
Criado em 2018, o ensemble ars ad hoc tem-se dedicado à divulgação de obras significativas do grande repertório da música de câmara, a par da mais recente criação musical. Deste ensemble fazem parte músicos ainda jovens que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro. Pautando-se pelos mais elevados padrões de exigência, o ars ad hoc depressa se assumiu como um dos projetos artisticamente mais relevantes que a associação Arte no Tempo tem vindo a desenvolver, destacando-se no panorama nacional da música contemporânea e, progressivamente, alcançando notoriedade internacional neste campo da criação musical.
Co-produção: Fundação de Serralves e Arte no Tempo