PETER BRODERICK
PLAYS ARTHUR RUSSELL
Bilheteira
Bilhete: 7,50€
Estudante/Jovem, maiores de 64 e Amigos de Serralves: 3,75€
Comprar Bilhete
Nascido em 1987, Peter Broderick é um multi-instrumentista e cantor norte-americano, agora radicado na Irlanda. Para além das colaborações com M. Ward, Laura Gibson, Dolorean, Efterklang, Nils Frahm, Greg Haines, David Allred e muitos mais, Broderick gravou vários álbuns aclamados de material a solo, que vão desde composições clássicas esparsas ou música folk caseira a gravações de piano e voz. Tem experimentado constantemente com diferentes géneros musicais, tornando-se um artista cada vez mais reconhecido no panorama musical atual.
A dedicação de Broderick à música de Arthur Russell começou no verão de 2017, quando um antigo colega de banda dos Efterklang o convidou para atuar no seu novo festival, na Dinamarca, com a ideia específica de que Peter tocaria um conjunto de músicas de Artur Russell. Amante de longa data do trabalho de Russell, Broderick aceitou de imediato o convite e começou a aprender uma coleção de canções, sendo posteriormente acompanhado por uma banda de músicos dinamarqueses.
A música de Arthur Russell não conhece fronteiras idiomáticas. Como compositor, multi-instrumentista, cantor e produtor, sentiu-se igualmente à vontade tanto na vanguarda nova-iorquina como no disco, art pop, folk e new wave. Durante a sua vida, Russell tornou-se uma figura de culto underground dentro da cultura club com projetos como Dinosaur L e Loose Joints. Integrou os círculos em torno de Allen Ginsberg e chegou a gravar uma versão alternativa de “Psycho Killer” com os Talking Heads. Lançou apenas dois álbuns de estúdio durante a sua curta vida: o orquestral “Tower of Meaning” em 1983 e o brilhante “World of Echo” em 1986 – ano em que também recebeu o diagnóstico de VIH. Russell deixou um vasto arquivo de música inédita, sobretudo obras em curso.
Após ter apresentado o referido conjunto de canções de Arthur Russell em vários festivais, Peter Broderick foi contactado pelo parceiro de longa data de Russell, Tom Lee. Foi convidado a examinar alguns dos trabalhos no arquivo de Russell e a fazer um trabalho de restauro áudio nas fitas antigas.
A forte paixão de Broderick pelo trabalho de Russell cresceu exponencialmente à medida que mergulhava na mente do seu herói, ouvindo horas e horas de material inédito. Descobriu que algumas das suas canções favoritas de Russell ainda não tinham sido ouvidas pelo público e sentiu-se inspirado a aprender ele próprio algumas dessas músicas.