SESSÃO DE CINEMA

SESSÃO DE CINEMA: O PINTOR E A CIDADE EM CONTEXTO

DOMINGOS NA CASA DO CINEMA: MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 1

com apresentação de Tiago Bartolomeu Costa, coordenador do projeto FILMar

Casa do Cinema Manoel de Oliveira
30 ABR 2023 | 18H00

Todos os filmes serão apresentados na sua língua original.

Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.


Os filmes Painéis do Porto e Do Céu ao Rio são apresentados em novas cópias digitais provenientes da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. O filme Tráfego e Estiva é apresentado em nova cópia digital com apoio do projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, no âmbito do programa EEAGrants 2020-2024.

Acesso

Bilhete (1 sessão): 3€

Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

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30abr O Pintor e a Cidade em contexto
O Pintor e a Cidade (1956), Manoel de Oliveira

30 ABR | DOM | 18:00

O PINTOR E A CIDADE
Manoel de Oliveira | 1956 | 27’

PAINÉIS DO PORTO
António Reis, César Guerra Leal | 1963 | 16’

DO CÉU AO RIO
António Reis, César Guerra Leal | 1964 | 17’

TRÁFEGO E ESTIVA
Manuel Guimarães | 1967 | 17’


Com apresentação de Tiago Bartolomeu Costa, coordenador do projeto FILMar


O Pintor e a Cidade é uma deambulação pelas ruas do Porto e pelas margens do Douro, acompanhando o trabalho do pintor António Cruz. Nascido um ano antes de Manoel de Oliveira, António Cruz foi um importante artista do Porto, que se distinguiu como aguarelista de paisagens. A amizade entre os dois era, no entanto, anterior à rodagem deste filme, e traduziu-se, por exemplo, numa série de esboços sobre o circo e os seus acrobatas, que auxiliaram Oliveira no desenvolvimento do guião do filme “O Saltimbanco”, que acabaria por nunca se concretizar. O Pintor e a Cidade é o primeiro filme a cores integralmente produzido e realizado em Portugal depois de, em 1955, Oliveira ter desenvolvido um estágio nos laboratórios da AGFA, na Alemanha, onde estudou as técnicas de cor para cinema. A acompanhar este filme, apresentam-se três curtas metragens assinadas ou coassinadas por dois realizadores que mantiveram, em dado momento, uma relação profissional próxima com Oliveira: Manuel Guimarães foi assistente geral em Aniki-Bóbó e António Reis foi assistente de realização em Acto da Primavera. Além disso, Painéis do Porto, Do Céu ao Rio e Tráfego e Estiva estabelecem várias pontes narrativas e formais com O Pintor, tanto na relação com a cidade do Porto e com o rio Douro como com os modos de representação desta cidade na pintura, na azulejaria e através das novas possibilidades cinematográficas (o filme de Guimarães foi o primeiro a ser rodado em formato de 70mm em Portugal).


Sessão incluída no ciclo Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1, paralelo à exposição Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1. A Bem da Nação (1929-1969) patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

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Tiago Bartolomeu Costa
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Tiago Bartolomeu Costa
Tiago Bartolomeu Costa

Tiago Bartolomeu Costa é programador, comissário e editor, colaborou com a secção de cultura do Público, foi adjunto de programação internacional no Teatro São Luiz, consultor para a programação do festival Chantiers d’Europe du Théâtre de la Ville-Paris, e assessor no Ministério da Cultura. Coordena o projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema; editou, para o Teatro Municipal do Porto, os "Cadernos do Rivoli", fundou e dirigiu a publicação Obscena – revista de artes performativas e assinou as publicações “O Cego Que Atravessou Montanhas — Conversas com Luís Miguel Cintra”, "Tiago Guedes — Valse à six temps" e a exposição "Mais Um Dia".



Foto: Estelle Valente

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