CM VON HAUSSWOLFF & JOACHIM NORDWALL

[Estreia absoluta]

Carl Michael von Hausswolff e Joachim Nordwall são duas figuras proeminentes da cena artística experimental sueca.

Companheiros e colaboradores de longa data de Mika Vainio, estreiam em Serralves uma performance audiovisual dedicada a Vainio.

CM Von Hausswolff é artista visual e curador, considerado uma das figuras referenciais no campo da performance áudio e da música radical. Desenvolve pesquisas sobre a fisicalidade do som, fazendo uso de vídeo, gravadores, radares e sonares, explorando a eletricidade, frequências, espaços arquitetónicos e interferências elétricas paranormais. Sempre interessado nos fenómenos EVP (Electronic Voice Phenomena, vozes de outras dimensões intercetadas como frequências de áudio e gravadas em fitamagnética), von Hausswolff trabalha no sentido de trazer à luz elementos ocultos. Ex-colaborador dos The Hafler Trio, é um veterano da cena da música eletrónica com um percurso de mais de vinte anos e já colaborou com, entre outros, Erik Pauser, Leif Elggren, John Duncan e Mika Vainio.

CM von Hausswolff escreveu um ensaio para “Time Examined”, um livro centrado no trabalho de instalação de Vainio. Juntamente com Stephen O'Malley, editou as gravações da última performance ao vivo de Vainio.

Joachim Nordwall foi membro do trio de avant punk rock Kid Commando e é o fundador da conhecida banda de rock ritualístico Skull Defekts.
O seu interesse inicial pela tensão psíquica criada pelo som está agora sempre presente na sua música, como pode ser observado na série “Soul Music”, onde explora ritmos circulares, loops de sintetizadores analógicos e experiências de expansão da mente.
Nordwall também dirige a iDEAL Recordings desde 1998 e é um organizador de festivais e noites de concertos, na Suécia e noutros países.
Tem colaborado com artistas como Aaron Dilloway, Mats Gustafsson, Leif Elggren, Gabi Losoncy, Mark Wastell, Christine Abdelour e Mika Vainio.
As colaborações entre Nordwall e Vainio são bem exemplificadas pelo LP duplo “Monstrance”, que os mostra remodelando guitarras, baterias e componentes eletrónicos incendiários numa re-interpretação visceral do Metal.