Conferência
Manoel de Oliveira Fotógrafo
Manoel de Oliveira Fotógrafo?Com Bernardo Pinto de Almeida
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Horário: 19:00
Local: Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
Lotação: 29 pessoas
Acesso: 3€ (Amigos de Serralves, estudantes e maiores 65 anos:
50% desconto), sujeito a inscrição prévia por email para: c.almeida@serralves.pt
Entrada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Rua de
Serralves, 873.
Saber se a fotografia é ou não uma arte foi uma questão
amplamente discutida ao longo de mais de um século, sendo, também – pela via da
oposição ou, pelo contrário, da assimilação entre técnica e criação – uma das
interrogações que marcou a história e a evolução deste meio, enquanto processo
mecânico de produção e reprodução de imagens. Muitos foram aqueles que, entre
teóricos e praticantes, alimentaram este debate ao mesmo tempo que contribuíram
para reconhecer à fotografia o estatuto de forma de expressão artística e, como
tal, para a sua promoção ao restrito território das Belas Artes.
Mas, terá a fotografia sido entendida e praticada por Manoel de
Oliveira como uma arte, ou deveremos, antes de mais, considerar, como Bernardo
Pinto de Almeida o propõe no ensaio “Manoel de Oliveira Fotógrafo, publicado no
catálogo que acompanha a exposição, que a fotografia “foi, para ele, sobretudo
um meio construtivo destinado a compreender formas de construção da própria
imagem”?
Nesta conferência, Bernardo Pinto de Almeida falar-nos-á acerca
do conceito de “fotogramático” no trabalho de Oliveira – a experimentação da
imagem a partir da fotografia como meio de sequenciação de uma narrativa, tal
como o é um fotograma.
Esta Conferência integra a programação paralela da exposição
“Manoel de Oliveira Fotógrafo”, patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
Relacionado
Poeta e ensaísta.
Prémio AICA/Fundação Gulbenkian de Crítica de Arte (1983).
Catedrático de Teoria e História da Arte, na Faculdade de Belas
Artes da Universidade do Porto desde 2014.
Membro da Comissão de Compras da Fundação de Serralves
(1990-1996), onde organizou diversas exposições. Organizou a coleção de arte
portuguesa contemporânea do M.E.I.A.C.- Museo Extremeño Ibero-Americano de Arte
Contemporaneo (Badajoz/Espanha). Entre 1997 e 2001, foi Diretor Artístico da
Fundação Cupertino de Miranda onde fundou o Centro de Estudos do Surrealismo e organizou diversas exposições.
Membro do Conselho de Administração da Fundação Berardo, em
representação do Estado (2005-2009).
É Diretor Artístico do Centro Júlio/Saul Dias em Vila do Conde.