SESSÃO DE CINEMA

SESSÃO DE CINEMA: A MÃO | LE FILMEUR

DOMINGOS NA CASA DO CINEMA: O QUE É UM AUTORRETRATO?

Casa do Cinema Manoel de Oliveira
12 FEV 2023 | 17H00

Todos os filmes serão apresentados na sua língua original e legendados em português.

Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.

Acesso

Bilhete (1 sessão): 3€

Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

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DOMINGOS NA CASA DO CINEMA 12fev

12 FEV | DOM | 17:00

A MÃO
Ângelo de Sousa
PT | 1976 | 7 min.


Nos anos 1970, Ângelo de Sousa realizou várias experiências com imagens em movimento, sempre em suporte Super 8. “Chão”, “Marmeleiro”, “Muro”, “Ribeiro”, “Flores Vermelhas”, “Água no chão” e “A Mão” são algumas dessas obras fílmicas, produzidas entre 1972 e 1976, todas elas em depósito na Fundação de Serralves. Neste filme, o artista filma a mão esquerda empunhando a câmara com a mão direita (o que constitui uma antecipação do mote dado por Agnès Varda para “Les Glaneurs et la Glaneuse”), utilizando uma lente macro que lhe permite ampliar e fragmentar a superfície da mão, expondo as células dérmicas, os folículos dos pelos e as bases das rugas – numa investigação que já havia começado antes, com a série de diapositivos de 1975, intitulada “A mão esquerda”.


LE FILMEUR
Alain Cavalier
FR | 2005 | 97 min.


“As primeiras imagens que surgem neste filme foram feitas em 1994, numa altura em que percebi que preferia manter um diário filmado em vez de um diário escrito, trocando assim a caneta pela câmara. Já as últimas imagens datam de 2005. A verdadeira dificuldade na escolha e organização de todas estas filmagens encontra-se na procura dos não-ditos e de como lhes atribuir valor. Quando se filma constantemente, não se fazem comentários, não se está preocupado em ser-se legível, vive-se simplesmente. Como é normal em todo o cinema diarístico, filmei sempre sozinho. Concretizei o sonho antigo de qualquer realizador que se tornou cineasta antes de ser filmeur (literalmente, filmador): encontrar-me a sós com aquele que está sozinho diante da minha objetiva. É uma forma de

ampliar a minha relação com quem escolho filmar ou que vem até mim." – A.C.


Filmes apresentados no contexto do ciclo Domingos na Casa do Cinema: O Que É um Autorretrato?, concebido em diálogo com a exposição Agnès Varda: Luz e Sombra patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira até dia 12 de fevereiro.

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