SARA MANENTE, MOLD

O Museu como Performance – 8º Edição

Auditório de Serralves
10 SET 2022

17:30

2022 - O Museu Como Performance - MOLD

Como transpor os princípios de contaminação e de conexão dos micro-organismos (bactérias, leveduras e bolores) para a escala da dança e do corpo? Recorrendo à biologia, dança, moda e artes visuais, Sara Manente (Veneza, 1978) desenvolve atualmente uma pesquisa na intersecção das artes vivas e da micologia (estudo dos fungos). Inspirada nos processos de fermentação e nos métodos de cultura de micélio (um fungo), a sua mais recente criação, MOLD, aborda a performance como um ambiente imersivo em que cada corpo e cada objeto que a compõem interagem e se afetam mutuamente – como nas culturas biológicas vivas.

10 SET, 17:30

MOLD, 90’

Auditório

 

11 SEP, 15:00

A MOLD SPILLOVER – Deambulações no museu, 20’

Galerias do Museu


Conceção e direção: Sara Manente.

Performers: Gitte Hendrikx, Sara Manente e Marcos Simoes.

Som: Christophe Albertijn.

Aromas e figurinos: Sofie Durnez.

Iluminação: Estelle Gaultier.

Micélios e imagens: Deborah Robbiano.

Apoio dramatúrgico: Jaime Llopis.

Olhar exterior: Edurne Rubio.


Produção: Hiros.

Coprodução: C-Takt, WpZimmer, Kaaitheater, Kunstencentrum BUDA, WIELS, Far° Festival.
​Apoio: de Vlaamse Overheid

Agradecimentos: Kunst/Werk, Xing, Bart Van den Eynde, Simon Charlier, Günbike Erdemi, Natan @ Nãm Mushrooms




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Sara Manente
Sara Manente

Imagem © Susanna Hofer

Sara Manente
Sara Manente

Sara Manente é uma coreógrafa, performer e inestigadora que vive e trabalha em Bruxelas. Os seus projetos circulam em torno de tópicos como linguagem/opacidade/ruído/hibridez/quimera/terceiro. Interessada em aproximar performer, trabalho e espectador, realiza trabalhos em diferentes escalas e
formatos: lançamento de livros, filmes 3D, escrita de textos, entrevista, peça coreográfica, oficina, experiência telepática, etc.

As suas peças coreográficas mais notáveis são Lawaai means Hawaai (2009) e Faire un four (2011), seguidas por um longo projeto de pesquisa focado em ekphrasis e na relação crítica entre dança e linguagem: Spectacles (2016-18). Entre 2012 e 2019, Manente trabalhou com Marcos Simoes questionando noções de colaboração e a relação com a audiência através de performances e oficinas: This place, x: I liked B better/ y: I am 29 too, Tele Visions e Lava. Em 2019, recebeu uma bolsa de pesquisa das autoridades flamengas para Wicked technology/Wild fermentation: “Ao associar práticas de fermentação, feminismo e pesquisa artística, estou interessada em chegar a técnicas que transformem pensamento, perceção e fazer, em culturas vivas (biológicas) e nas artes vivas.”

Sara Manente é mentora regular do programa a.pass e foi professora no KASK, ISAC, ZUYD e DOCH. Tem vindo a colaborar e a interpretar coreografias de Juan Dominguez, Kate McIntosh, Aitana Cordero Vico, Marcos Simões, Jaime Llopis, Nada Gambier, Gaëtan Bulourde, Andrea Maurer, Begüm Erciyas e Beatrice Balcou.


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