AS PALAVRAS DOS ARTISTAS: CINDY SHERMAN
CINDY SHERMAN: METAMORFOSES
com Alice Neto de Sousa, poeta.
19H00
Acesso: 3€ (Amigos de Serralves, estudantes e maiores 65 anos: 50% desconto).

No âmbito da exposição Cindy Sherman: Metamorfoses, patente no Museu de Serralves, convidámos artistas de diversas áreas para partilharem a sua visão da mostra. Ao longo de 40 anos de trabalho Cindy Sherman desenvolveu uma abordagem e uma estética na qual o retrato e as tipologias sociais são amplamente escrutinados, e em que os seus vários rostos e máscaras, que ocultam o seu verdadeiro rosto, são representações de uma personagem construída e ficcionada livremente. Ora femme fatal, ora dona de casa suburbana, ora empresária de sucesso, ao longo da exposição as narrativas construídas são infindáveis. Face a um universo tão inspirador, desafiámos alguns criadores para construírem ficções a partir de ficções e partilhá-las connosco.
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Alice Neto de Sousa, nascida no meio do ano, no meio do mês, de 1993, poeta entre outros ofícios, é uma poeta portuguesa, com raízes em Angola, licenciada e mestre em Reabilitação Psicomotora pela Faculdade de Motricidade Humana.
Autora de diversos poemas dispersos em antologias em Portugal e no Brasil, em 2021, viu o seu poema “Terra” dar nome à coletânea “Do que ainda nos sobra da guerra” publicado pela editora brasileira Ipêamarelo.
No início de ano de 2022, o poema “Poeta” da sua autoria, declamado pela primeira vez na 1ª edição PowerList 100 da BANTUMEN conquistou as redes sociais e tem voado pelo mundo.
Alice, foi poeta convidada para a abertura solene das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, onde declamou o poema “Março” escrito a propósito da ocasião. Participou também como convidada na 20ª edição da Flip – Festival Literário Internacional de Paraty, no Brasil, na mesa “Palavra Livre”.
Atualmente, é presença assídua no programa “Bem-Vindos” na RTP África, faz parte da bolsa de poetas da associação cultural “A Palavra”, escreve no jornal “Mensagem de Lisboa” e aprimora a palavra e a poesia nos palcos, procurando “afiar a língua” para temas sociais emergentes.
Inquieta por natureza nas palavras e nas escolhas, gosta de liberdade de pensar e de sentir.