CAFÉ COM CIÊNCIA - Em busca do elo perdido: utilizando ferramentas do futuro para compreender o passado da espécie humana
Sala Multiusos (Quinta de Serralves)
17 JUN 2018
Com Sandra Oliveira (CIBIO-InBIO)
Sandra Oliveira é uma jovem investigadora do CIBIO-InBIO e vem ao Café com Ciência falar-nos sobre a história do povoamento da África Austral e sobre a influência dos clãs na estruturação da diversidade humana.
Licenciada em Biologia e Mestre em Biodiversidade, Genética e Evolução pela Universidade do Porto, Sandra iniciou-se na investigação com um estudo sobre a evolução de uma mutação que, em regiões onde a malária é prevalente, confere aos seus portadores uma maior resistência à doença. Utilizando simulações de difusão da mutação no tempo e no espaço e, analisando os padrões de diversidade na sequência de DNA adjacente à mutação, foi possível concluir que a mutação poderá ter tido uma única origem em África. Os resultados questionam interpretações anteriores que favorecem a hipótese de origens múltiplas.
Atualmente, desenvolve a sua tese de doutoramento entre o CIBIO e o Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, sob a orientação de Jorge Rocha e Mark Stoneking. Depois de uma expedição pelo Deserto do Namibe, em Angola, para recolha de amostras de saliva de populações enigmáticas e com origens desconhecidas, foram sequenciadas e analisadas partes do genoma de cada indivíduo. Em cada uma delas foram reconstruídos fragmentos da história das populações, como a sua origem, rotas de migração e padrões de miscigenação.
Foto de Sandra Oliveira
Sandra Oliveira é uma jovem investigadora do CIBIO-InBIO e vem ao Café com Ciência falar-nos sobre a história do povoamento da África Austral e sobre a influência dos clãs na estruturação da diversidade humana.
Licenciada em Biologia e Mestre em Biodiversidade, Genética e Evolução pela Universidade do Porto, Sandra iniciou-se na investigação com um estudo sobre a evolução de uma mutação que, em regiões onde a malária é prevalente, confere aos seus portadores uma maior resistência à doença. Utilizando simulações de difusão da mutação no tempo e no espaço e, analisando os padrões de diversidade na sequência de DNA adjacente à mutação, foi possível concluir que a mutação poderá ter tido uma única origem em África. Os resultados questionam interpretações anteriores que favorecem a hipótese de origens múltiplas.
Atualmente, desenvolve a sua tese de doutoramento entre o CIBIO e o Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, sob a orientação de Jorge Rocha e Mark Stoneking. Depois de uma expedição pelo Deserto do Namibe, em Angola, para recolha de amostras de saliva de populações enigmáticas e com origens desconhecidas, foram sequenciadas e analisadas partes do genoma de cada indivíduo. Em cada uma delas foram reconstruídos fragmentos da história das populações, como a sua origem, rotas de migração e padrões de miscigenação.
Foto de Sandra Oliveira
