Frances Morris teve um papel fundamental no desenvolvimento da Tate: em 1987 entrou para a instituição como curadora, tornou-se Diretora de Exposições da Tate Modern (2000–2006) e a seguir Diretora da Coleção de Arte Internacional, até abril de 2016, quando foi nomeada para o cargo de Diretora que detém atualmente. Foi corresponsável pela apresentação inicial das exposições inaugurais da coleção na Tate Modern em 2000, que transformaram radicalmente a forma como os museus mostram a história da arte moderna. Foi ela quem liderou a transformação da Coleção Internacional da Tate, estrategicamente ampliando e diversificando a sua abrangência internacional, a representação de artistas do sexo feminino e desenvolvendo a coleção de "arte ao vivo” e performance e estabelecendo formas pioneiras de exibição museológica. Comissariou exposições marcantes, muitas das quais foram colaborações internacionais de grande escala, incluindo retrospetivas maiores de mulheres artistas: Louise Bourgeois em 2007, Yayoi Kusama em 2012 e Agnes Martin em 2015. Em 2017 foi co-curadora da grande retrospetiva de Alberto Giacometti.
Anteriormente na sua carreira Frances Morris foi curadora da exposição Paris Post War: Art and Existentialism, em 1993, e em 1995 trabalhou com Stuart Morgan na exposição Rites of Passage. Especializada em arte europeia do pós-guerra e arte contemporânea internacional, Morris participou em inúmeras transmissões e publicou amplamente sobre o assunto, assim como comissariou projetos com muitos artistas contemporâneos, tanto britânicos como estrangeiros, destacando-se: Miroslaw Balka, Chris Burden, Genevieve Cadieux, Sophie Calle, Mark Dion, Luciano Fabro, Paul McCarthy e Nicholas Pope.
Frances Morris completou o curso de história da arte na Universidade de Cambridge, tem um mestrado na mesma disciplina do Courtauld Institute of Art, Londres, e é Membro Honorário do King’s College Cambridge. Faz parte dos conselhos de administração da Fruitmarket Gallery, Edimburgo e do Mori Art Museum, Tóquio; é ainda membro da direção do CIMAM — Comité Internacional dos Museus de Arte Moderna.
Philippe Vergne é diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves desde abril de 2019. Foi diretor do Museum of Contemporary Art, Los Angeles (MOCA) de março de 2014 a setembro de 2018. Antes da sua nomeação para o MOCA, Vergne foi durante cinco anos diretor da Dia Art Foundation, Nova Iorque, onde construiu uma sólida reputação como líder empenhado e competente, com um profundo conhecimento da arte contemporânea, uma visão curatorial respeitada, estreitas relações com artistas e com a comunidade da arte contemporânea internacional e grandes capacidades de angariação de fundos. Antes da sua passagem pela Dia Foundation, Vergne exerceu funções de chefia — como diretor adjunto e curador-chefe — no Walker Art Center em Minneapolis, onde trabalhou mais de uma década, tendo organizado mais de 25 exposições internacionais, assim como residências de artistas e a ampliação das instalações pelo gabinete de arquitetura Herzog & de Meuron. Previamente tinha sido diretor do Musée d’art contemporain (MAC), Marselha.