A Fundação de Serralves e a Câmara Municipal de Vila Real apresentam no Teatro Municipal de Vila Real um ciclo dedicado às representações do Douro no cinema de Manoel de Oliveira. Das visões modernistas de Douro, Faina Fluvial (1931) às especulações metafísicas de O Estranho Caso de Angélica (2010), o Douro – o rio e a região – constitui um dos focos privilegiados da obra do cineasta. Histórias e personagens saídas deste território vinícola, entre Vila Real, a Régua e Lamego, construídas muitas vezes em colaboração com Agustina Bessa-Luís, tornaram-se parte indissociável da paisagem do Douro e participam da sua riqueza patrimonial. Aliando olhar etnográfico e recriação ficcional, Manoel de Oliveira engendrou um universo cinematográfico que se fundiu para sempre com este lugar, um conjunto de filmes que compõem e desafiam o seu imaginário.
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03 DEZ (SEG), 21H00
O ESTRANHO CASO DE ANGÉLICAPortugal, 2010, 97 min.Com apresentação de Ricardo Trêpa.
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04 DEZ (TER), 21H00
FRANCISCAPortugal,1981, 165 min.Com apresentação de Diogo Dória.
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05 DEZ (QUA), 21H00
VALE ABRAÃOPortugal, França, Suíça, 1993, 203 min.Com apresentação de Luís Miguel Cintra.
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06 DEZ (QUI), 21H00
O PRINCÍPIO DA INCERTEZAPortugal, França, 2002, 133 min.Com apresentação de António Preto.
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08 DEZ (SÁB), 18H00
DOURO, FAINA FLUVIALPortugal, 1931, preto e branco, 18 min.
ANIKI-BÓBÓPortugal, 1942, 68 min.Com apresentação de Fernanda Matos.
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Colaboração