SMALL MOVEMENTSADAM BASANTA

O MUSEU COMO PERFORMANCE

Performance

Biblioteca
05 NOV | 15:30
SMALL MOVEMENTS

SMALL MOVEMENTS (2016 - ), 40'

“Small Movements” é uma performance sonora física que usa o controle de feedback de microfone, técnicas de amplificação modificadas e elementos cinéticos. Todos os sons são criados através da interação física de microfones de mão, cones de altifalantes, software personalizado e filtros físicos.
A performance baseia-se em pequenos movimentos, pequenas mudanças na relação entre o intérprete e as tecnologias, e as tecnologias entre si, criando uma sensação de mistério e perplexidade sobre como os resultados musicais são alcançados.


Apresentado com o apoio do Canada Council for the Arts.

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Adam Basanta
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Adam Basanta
Adam Basanta

Adam Basanta (n.1985, Tel Aviv) vive e trabalha em Montreal. Obteve um BFA em composição musical pela Simon Fraser University (Vancouver BC CAN) e um mestrado interdisciplinar em Pesquisa-Criação em Belas Artes (Concordia University, Montreal QC CAN).

O trabalho de Basanta tem sido exibido em diversas galerias e instituições internacionais, tais como Carrol/Fletcher Gallery, Londres, Reino Unido; Fotomuseum Winterthur; National Art Centre Tokyo; American Medium Gallery, New York; New Media Gallery, New Westminster; Moscow Biennale for Young Art; Serralves Museum, Porto; Edith- Russ-Haus für Medienkunst, Oldenburg; and The Center for Contemporary Arts Santa Fe. Recebeu vários prémios internacionais, incluindo o Japan Media Arts Prize (2016), o Aesthetica Art Prize (2017) e o Prix Pierre Ayot (2019).

Enquanto compositor e performer de música experimental, a sua música para concertos, performances ao vivo e edições são apresentadas em todo o mundo, incluindo participações em eventos como o MATA Festival (NYC), Gaudeamus Musicweek (NL), CTM Festival (GER), Akousma Festival (CAN ) e Festival Mutek (CAN).

 

O meu trabalho investiga a tecnologia - um espectro contínuo que vai desde tijolos de barro até à machine learning [subcampo da Inteligência Artificial] - como um ponto de encontro de sistemas simultâneos e sobrepostos; um nexo de forças culturais, computacionais, biológicas e económicas. Ao descobrir, aumentar e criar sistemas de emaranhamento, estou a tentar descobrir uma sensação de “ao vivo” ou dinamismo resultante das performances imprevisíveis de vários actantes agindo de forma independente no equilíbrio coletivo. As obras são visuais, mas igualmente coreográficas e performativas.

 

Através de uma variedade de meios – instalação, escultura cinética, som e criação de imagens computacionais – utilizo frequentemente ready mades tecnológicos comerciais como vocabulário central, deslocando-os para um contexto artístico. Ao colocar processos tecnológicos e artefactos em relações não convencionais e absurdas entre si, pretendo criar uma fissura nas suas funções normativas, refletindo sobre os seus papéis como próteses contemporâneas com as quais coexistimos numa ecologia híbrida.

 

Os meus processos de pesquisa e criação envolvem um equilíbrio entre abordagens qualitativas e quantitativas. Estou particularmente interessado na interação entre os dois pontos de vista aparentemente opostos e binários, esforçando-me para uma polinização cruzada em que um alimenta e complica o outro, e vice-versa.

 

— Adam Basanta

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