SONS NO PARQUE

Clareira das Bétulas - Parque
03 DEZ 2022 | 16H00
SONS NO PARQUE dez 2022
RunLola

O Parque de Serralves enquanto sistema dinâmico em espaço urbano envolve e integra a sua biodiversidade num contexto patrimonial arquitetónico e paisagístico único. A paisagem e a sua dimensão humana, em harmonia, redesenham os jardins. Albert Einstein alertou-nos para a importância do “Olhar profundamente para a natureza e compreenderás tudo melhor”. Nesta perspetiva, o Parque comunica ciclos, que ao longo das suas estações, expressam vida pelas formas, texturas e cores, momentos efémeros que moldam e transformam as suas paisagens.


Experienciar os sons ao sabor das estações é um desafio à perceção e entendimento da música no Parque. Quatro momentos, quatro estações, quatro espaços singulares do Parque com a Banda Sinfónica Portuguesa que, com as suas diversas formações de música de câmara apresentará ao longo do ano um programa musical, procurando ir ao encontro dos sons da Natureza e das cores das estações numa simbiose entre música e espaço.


Sinopse:

SIMBIOSE - Daniel Martinho e Gilberto Bernardes

Simbiose é uma performance divida em quatro partes que correspondem às quatro estações do ano. O nome resulta do conceito de experiência imersiva que permitirá ao público interagir e ser parte integrante da narrativa musical, através de uma aplicação de telemóvel, diluindo a barreira entre ouvinte e intérprete. Para além disso, no campo musical, a eletrónica funde-se com os cinco saxofonistas da Banda Sinfónica Portuguesa (soprano, alto, tenor e barítono) que, por sua vez, se misturam com os sons da natureza relativos a cada estação do ano, criando uma simbiose musical única. Em homenagem a um dos marcos da história da música, o material musical foi inspirado pelo conjunto de quatro concertos para violino e orquestra do compositor António Vivaldi, apelidados de As Quatro Estações, escritos há quase 300 anos (1723).


Direção artística: Francisco Ferreira


Quinteto de Saxofones da Banda Sinfónica Portuguesa e Eletrónica

Gilberto Bernardes - Saxofone Soprano

José Pedro Gonçalinho - Saxofone Alto

Jorge Sousa - Saxofone Alto

Isabel Anjo -Saxofone Tenor

Marcelo Marques - Saxofone Barítono

Daniel Martinho - Eletrónica

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Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação no dia 1 janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto.   Ao longo dos anos têm vindo a apresentar-se nas mais importantes salas de espetáculo do nosso país.

O seu repertório para formação sinfónica estende-se desde aos arranjos mais clássicos, obras originais e muitas estreais contemporâneas de compositores como Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Azevedo, Luís Carvalho, António Victorino d’Almeida, Fernando Lapa, Daniel Moreira, entre muitos outros.

A BSP apresentou nos seus concertos talentosos solistas nacionais e internacionais, a destacar alguns como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Marco Pereira, Jean-Yves Fourmeau, Nuno Pinto, Vicente Alberola, Pierre Dutot, Vincent David, Horácio Ferreira e Rubén Simeó, Vasco Dantas.

Maestros internacionalmente reputados como Jan Cober, José Rafael Vilaplana (maestro principal convidado da BSP), Douglas Bostock, Baldur Bronnimann, Alex Schillings, Marcel van Bree, Rafa Agulló, Dario Sotelo, Henrie Adams, Eugene Corporon e Andrea Loss dirigiram a BSP com enorme sucesso, tendo considerado este projeto como extraordinário e de uma riqueza cultural enorme para Portugal.  A BSP obteve em abril de 2008 o 1.º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1.ª secção e igualmente o 1.º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60.º aniversário do World Music Contest em kerkrade na Holanda em outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.

A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, apoiada pela Direção Geral das Artes. A direção artística está a cargo do Maestro Francisco Ferreira.

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