SUSAN HILLER

SUSAN HILLER - COLEÇÃO DE SERRALVES

CONVERSA ENTRE FRANCES MORRIS E PHILIPPE VERGNE

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18 JUN 2019

Lotação: 50 pessoas

Acesso: mediante aquisição de bilhete Museu (emitido no dia)
A conversa será em inglês, sem tradução, e neste dia as exposições (só galerias) estarão abertas até às 20h00.


SUSAN HILLER - CONVERSA ENTRE FRANCES MORRIS E PHILIPPE VERGNE

Conversa entre Philippe Vergne (Diretor do Museu de Serralves) e Frances Morris (Diretora da Tate Modern).

Desde 2013 que a Fundação de Serralves tem integrada na sua coleção uma das obras mais impactantes da artista Susan Hiller, a instalação interativa de Die Gedanken sind frei [Os pensamentos são livres], de 2012. Originalmente apresentada na Documenta 13, a obra é composta por uma jukebox, a partir da qual o público pode ouvir canções de teor político – originárias de várias geografias e de culturas muito diversas – colecionadas por Susan Hiller.

A relação da artista Susan Hiller com as instituições Serralves e Tate remonta há vários anos: o Museu de Serralves realizou a exposição "Susan Hiller – Recall: Revocar” em 2004 e a Tate Modern desenvolveu diversas iniciativas com a artista. De entre elas a atual Diretora, Frances Morris esteve associada a pelo menos três delas: a exposição "Rites of Passage” de 1996 que apresentou um trabalho da artista, uma conversa/conferência em 2006 e a organização de uma grande retrospetiva de Susan Hiller em 2011.

Tendo por ponto de partida a obra apresentada em Serralves, o Diretor do Museu, Philippe Vergne, realizará uma conversa com Frances Morris para refletir sobre a obra e o legado desta artista falecida em janeiro de 2019.

Galeria da Exposição

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Frances Morris teve um papel fundamental no desenvolvimento da Tate: em 1987 entrou para a instituição como curadora, tornou-se Diretora de Exposições da Tate Modern (2000–2006) e a seguir Diretora da Coleção de Arte Internacional, até abril de 2016, quando foi nomeada para o cargo de Diretora que detém atualmente.

Foi corresponsável pela apresentação inicial das exposições inaugurais da coleção na Tate Modern em 2000, que transformaram radicalmente a forma como os museus mostram a história da arte moderna. Foi ela quem liderou a transformação da Coleção Internacional da Tate, estrategicamente ampliando e diversificando a sua abrangência internacional, a representação de artistas do sexo feminino e desenvolvendo a coleção de "arte ao vivo” e performance e estabelecendo formas pioneiras de exibição museológica. Comissariou exposições marcantes, muitas das quais foram colaborações internacionais de grande escala, incluindo retrospetivas maiores de mulheres artistas: Louise Bourgeois em 2007, Yayoi Kusama em 2012 e Agnes Martin em 2015. Em 2017 foi co-curadora da grande retrospetiva de Alberto Giacometti.


Anteriormente na sua carreira Frances Morris foi curadora da exposição Paris Post War: Art and Existentialism, em 1993, e em 1995 trabalhou com Stuart Morgan na exposição Rites of Passage. Especializada em arte europeia do pós-guerra e arte contemporânea internacional, Morris participou em inúmeras transmissões e publicou amplamente sobre o assunto, assim como comissariou projetos com muitos artistas contemporâneos, tanto britânicos como estrangeiros, destacando-se: Miroslaw Balka, Chris Burden, Genevieve Cadieux, Sophie Calle, Mark Dion, Luciano Fabro, Paul McCarthy e Nicholas Pope.




Frances Morris completou o curso de história da arte na Universidade de Cambridge, tem um mestrado na mesma disciplina do Courtauld Institute of Art, Londres, e é Membro Honorário do King’s College Cambridge. Faz parte dos conselhos de administração da Fruitmarket Gallery, Edimburgo e do Mori Art Museum, Tóquio; é ainda membro da direção do CIMAM — Comité Internacional dos Museus de Arte Moderna.

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