UM FILME FALADO: OLIVEIRA E A HISTÓRIA DO CINEMA
COM CONCEÇÃO E MODERAÇÃO DE ANABELA MOTA RIBEIRO
Bilhete: 3€
Estudante/Jovem, Maiores de 64 e Amigos de Serralves: 1.5€
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Fotograma de "Aurora" (1927), F.W. Murnau.
A vida de Manoel de Oliveira atravessou um século e atravessou a história do cinema.
No final dos anos 20, viu repetidas vezes Aurora (para muitos, a mais bela história de amor vivida no grande ecrã), que decompôs cena a cena, interessado na eloquência visual de Murnau. Dois anos depois, faria Douro, Faina Fluvial no qual podemos reconhecer o fascínio pela potência da imagem, ainda que num género documental que o distancia da ficção de Murnau. Se a história do cinema é indissociável da prática de Oliveira – se ela reflete, influencia e enforma um fazer plural –, nem por isso a linguagem dos seus filmes é síncrona com a produção fílmica mundial e com os grandes movimentos que a foram orientando. Oliveira foi sempre um autor singular, com um discurso próprio, não raro dessintonizado de discursos ou tendências coletivas. Veja-se o caso espantoso de Os Canibais (1988), o seu musical, realizado quando há muito o género tinha caído em desuso e parecia anacrónico.
Este ano, no ciclo Um Filme Falado, o foco recai em grandes filmes que identificam a história do cinema: Mudo, Expressionismo, Melodrama, Neorrealismo, Comédia, Grandes Estúdios, Clássico, Musical e Documentário. Como sempre, dois convidados, de diferentes áreas, comentam o filme e permitem-nos olhares diversos e um questionamento sobre os limites de cada género.
Prosseguimos a exibição da obra de grandes cineastas, em cuja genealogia Oliveira se inscreve, proporcionando a descoberta e a possibilidade de ver grandes clássicos em grande ecrã. O último filme a ser mostrado, além de Douro, Faina Fluvial, é Porto da Minha Infância (2001). Separados por 70 anos, propiciam uma reflexão sobre a maneira como o próprio Oliveira encarou o género documentário
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Anabela Mota Ribeiro nasceu em 1971 em Trás-os-Montes. Vive e trabalha em Lisboa. Fez licenciatura e mestrado em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. No doutoramento, que frequenta, prossegue o estudo do escritor brasileiro Machado de Assis. Foi visiting research fellow da Brown University em 2019. Publicou os livros O Sonho de um Curioso (2003), com 14 entrevistas, Este Ser e não Ser - Cinco Conversas com Maria de Sousa (2016), Paula Rego por Paula Rego (2016), A Flor Amarela - Ímpeto e Melancolia em Machado de Assis (2017), Por Saramago (2018) e Os Filhos da Madrugada (2021 e 2022). Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas. É autora e apresentadora de programas de televisão. Os mais recentes: Curso de Cultura Geral (2017 e 2018, RTP2), e Os Filhos da Madrugada (2021 e 2022, RTP3). Enquanto programadora cultural, colabora com instituições de referência. Entre outros projetos, assinou, com José Eduardo Agualusa, a curadoria da Feira do Livro do Porto em 2017, 2018 e 2020. É membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. Desde 2013 disponibiliza o seu arquivo no site www.anabelamotaribeiro.pt. Gosta de cinema desde sempre.
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